Amostras foram extraídas do laboratório antidoping da Rússia, usado para manipular exames de atletas dopados
A Agência Mundial Antidoping (WADA) confirmou hoje que uma equipe de cinco pessoas recuperou mais de 2.200 amostras do infame Laboratório de Moscou e que as amostras vão ser analisadas em um laboratório credenciado fora da Rússia.
Desde janeiro, quando a WADA teve acesso aos dados da RUSADA, o departamento de Inteligência e Investigações (I&I) do órgão tem trabalhado para recuperar todo material relevante.
As amostras extraídas com sucesso foram divididas em “A” e “B” e continham mais de 4.500 ampolas de coleta.
“O departamento de Inteligência e Investigações da WADA está satisfeita por continuar progredindo neste caso complexo e difícil”, disse o diretor da I&I, Gunter Younger, que lidera o processo.
“Extrair as amostras necessárias do laboratório é outro avanço importante. Estas amostras serão usadas para fortalecer os casos contra aqueles que podem ter trapaceado e podem exonerar os atletas que não tenham cometido violação alguma”, acrescentou.
Em paralelo, a WADA afirma que o processo de autenticação dos dados de Moscou está próximo da conclusão.
No início de maio, um relatório de andamento desse processo será enviado ao Comitê de Revisão de Conformidade, que recebe atualizações do I&I a cada duas semanas desde que os dados foram extraídos em janeiro.
Uma atualização será apresentada nas próximas reuniões do Comitê Executivo da WADA e do Conselho da Fundação em 15 e 16 de maio, respectivamente.
“Enquanto isso, o processo continua à medida que os investigadores da I&I identificam todas as evidências disponíveis para cada caso, incluindo pedidos de análise de amostras adicionais, quando necessário”, diz um comunicado da entidade.