Ahmad é acusado de produzir vídeos falsos para prejudicar os membros do governo do Kuwait, com o qual mantém um longo confronto.
Sem oposição, e enfrentando acusações na corte suíça, o xeque Ahmad Al-Fahad Al-Sabah foi reeleito presidente do Conselho Olímpico da Ásia (OCA).
O antigo chefe da OCA e poderoso aliado do presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, foi reeleito por unanimidade para um oitavo mandado durante assembleia geral da OCA, em Bangoc, Tailândia, de acordo com um comunicado divulgado na segunda-feira (4).
Membro do COI desde 1992, Ahmad deixou seu cargo na entidade olímpica em novembro, menos de duas semanas depois de um promotor em Genebra ter apresentado uma acusação de falsificação contra ele e outras quatro pessoas.
O xeque era chefe da Solidariedade Olímpica – órgão multimilionária do COI que financia projetos esportivos em todo o mundo – e chefe da Associação dos Comitês Olímpicos Nacionais (ANOC).
O xeque proclamou sua inocência e disse, em novembro, que o caso da corte suíça não tem nada a ver com “esporte ou corrupção”.
O OCA afirmou também que o presidente do Comitê Olímpico Japonês (JOC), Tsunekazu Takeda, foi eleito vice-presidente da entidade, apesar de estar no centro de uma investigação de corrupção ativa por promotores franceses.
Takeda está sendo investigada por “corrupção ativa”, segundo o Le Monde, em pagamentos no valor de $ 2 milhões de euros para a empresa de cingapura Black Tidings, antes de Tóquio receber as Olimpíadas e Paraolimpíadas de 2020 na Sessão do COI em Buenos Aires em 2013.
Takeda, vice-presidente do Conselho Executivo da Tóquio 2020, também declarou sua inocência e negou qualquer coisa imprópria com a candidatura.