Presidente do JOC é investigado por movimentação de U$2 milhões, em 2013, durante candidatura japonesa para as Olimpíadas de 2020
O presidente do Comitê Olímpico Japonês (JOC), Tsunekazu Takeda (71), investigado na França por corrupção ativa, enfrentará, em breve, pedidos de sua renúncia, de acordo com fontes dentro do JOC.
O JOC realizará eleições para seu conselho de diretores em junho e alguns membros da entidade temem que as investigações sobre o presidente possam afetar negativamente as Olimpíadas de Tóquio, em 2020. Por causa disso, alguns começaram a pedir sua renúncia.
Yasuhiro Yamashita (61), chefe da Federação Japonesa de Judô, é o mais cotado para assumir o cargo, com Takeda assumindo o papel de presidente emérito.
Takeda, presidente do JOC desde 2001, que agora cumpre seu 10º mandato, nega as acusações e afirma que o pagamento de U$ 2 milhões, feito a uma empresa da Cingapura, foi por uma consultoria.
Sua permanência no posto, no entanto, contraria o atual clima no mundo esportivo japonês. Após uma série de escândalos, os dirigentes do esporte do país endureceram as regras – e punições – para os infratores.
Seiko Hashimoto, presidente da Federação de Patinação do Japão (FPJ), também é cotada para comandar o JOC, embora alguns acreditem que, caso vença as eleições, “possa ser difícil para uma mulher de 54 anos equilibrar seu trabalho à frente do JOC e da FPJ”.
Procurado, Tsunekazu Takeda informou que “há apenas uma verdade e é meu desejo provar isso”.