Pela primeira vez desde as Olimpíadas de Montreal, em 1976, o Brasil não terá representantes nas provas de estrada do ciclismo. As vagas foram distribuídas de acordo com o ranking da União Ciclística Internacional (UCI), que regula a modalidade.
Segundo as regras estabelecidas pela UCI, as 50 primeiras seleções no masculino e as 22 no feminino teriam direito a uma vaga por gênero. Na classificação individual, o ranking mundial também seria usado: os 200 melhores no masculino e as 100 primeiras no feminino garantiriam vaga em Tóquio.
Como o Brasil não conseguiu manter nenhuma das marcas exigidas até o fechamento do ranking olímpico, no último dia 22, o país não terá competidores no ciclismo de estrada na capital japonesa.
Quem mais se aproximou da classificação foi Flávia Oliveira. Sétima colocada na Rio 2016, ela é a 109ª do mundo. No ranking por países, o time feminino do Brasil é apenas o 40º.
No masculino, Rodrigo Nascimento é o melhor ranqueado do país. Ocupando a 705ª posição, ele ficou a apenas uma posição da segunda vaga destinada às Américas, com o 12º lugar no pan-americano da modalidade. O time masculino ocupava a 55ª posição até o fechamento do marcador.