A candidatura do Quênia para organizar o Mundial de atletismo de 2025 ganhou um apoio de peso. Neste sábado (5), o presidente da Associação Internacional de Federações de Atletismo (Iaaf), Sebastian Coe, disse que uma proposta oficial do país pelo evento é muito bem vinda.
Jackson Tuwei, presidente da federação queniana de atletismo, informou que o Ministério de Esporte do país enviou uma carta à Iaaf, informando o desejo de levar a maior competição de atletismo à África.
Ainda que o país não tenha uma tradição em eventos de grande porte, a região já foi palco de duas competições mundiais com a chancela da Iaaf. Em 2017, a capital Nairóbi hospedou o Mundial sub-18 de atletismo e em 2007 Mombasa recebeu o Mundial de cross crountry.
Coe voltou a afirmar que a Iaaf se mantém comprometida em levar seu principal evento para as diferentes regiões do globo, apesar dos problemas que enfrenta em Doha, principalmente pelo baixo público e condições climáticas adversas.
“Sempre apoiamos a idéia de levar o nosso campeonato mundial para a África”, disse o dirigente. “Estamos cientes do desejo do Quênia para sediar a edição de 2025. Apenas aguardamos o comunicado oficial”.
O britânico de 63 anos aproveitou para alfinetar a organização do Mundial na capital do Catar: “Levar o Mundial para a África, especialmente para o Quênia, não é um risco quando se pensa no público e na paixão pelo nosso esporte. O povo africano ama o atletismo”.
Nairóbi havia manifestado interesse em sediar a competição de 2023, mas a Iaaf, sob sua nova política de escolha das cidades-sede, chegou a um acordo com Budapeste, na Húngria, que sucederá Eugene, nos EUA, sede em 2021.