Presidente do COI, Thomas Bach discute impactos do coronavírus com membros da entidade

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Lausanne, Suíça – O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, se reuniu virtualmente na última quarta-feira (27) com membros da entidade para discutir o impacto da pandemia do coronavírus sobre os Jogos Olímpicos de Tóquio.

O encontro contou com a participação de 100 membros do COI. É a primeira vez desde o adiamento da competição que Bach se reúne para discutir os impactos e consequências do coronavírus (Covid-19), que já infectou mais de 5 milhões de pessoas em 188 países.

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“O COI realizou, hoje, uma série de consultas internas com seus membros para ouvi-los, em preparação a sessão que está sendo organizada pela diretoria do COI em seu próximo encontro no dia 10 de junho”, disse em comunicado.

O encontro contou com a participação do diretor-médico e científico do COI, Richard Budgett, que discutiu sobre a influência de uma possível vacina contra o Covid-19 na realização das Olimpíadas. Nesta semana, o vice-presidente do COI, John Coates, disse que a criação de uma vacina não poderia garantir os Jogos de Tóquio, já que nem todos os países envolvidos na competição estão avançando no controle da pandemia.

O intuito de Bach nas reuniões foi ouvir as sugestões dos membros do COI no que poderia ser feito para conter os potenciais impactos da pandemia na preparação para os próximos eventos, segundo fontes. Os próximos encontros visam avaliar as condições mundiais tendo em vista a preparação para as Olimpíadas, e estão previstos para 10 de junho e 16 de julho. Os resultados dos debates vão ser discutidos em uma reunião marcada para 22 de julho.

A realização das Olimpíadas de Tóquio, adiadas para julho de 2021, está ameaçada pelo coronavírus. Thomas Bach já havia admitido, anteriormente, que o novo prazo para a organização dos Jogos, em 23 de julho a 8 de agosto de 2021, seria a “data limite”, caso a pandemia não seja controlada até o ano que vem:

“É a última opção. Francamente, entendo isso porque você não pode empregar para sempre 3.000 ou 5.000 pessoas em um comitê organizador. Você não pode mudar todos os anos todo o calendário esportivo mundial de todas as principais federações. Você não pode ter os atletas em incerteza. Você não pode ter tanta sobreposição com os futuros Jogos Olímpicos, por isso entendo essa abordagem de nossos parceiros japoneses.

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Gabriel Lima
Gabriel Lima
Gabriel Lima é jornalista, formado pela Universidade Federal do Pará. Já participou da cobertura dos Jogos Olímpicos da Juventude em Buenos Aires, 2018. Na ocasião, esteve responsável pelas notícias e atualizações da ginástica artística.

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