Parceira de destaque do COI, a empresa de tecnologia Intel tem ajudado a entidade a entender o potencial dos esportes eletrônicos
O chefe de e-Sports da Intel britânica, Scott Gillingham, confirmou que a empresa conversou com o Comitê Olímpico Internacional (COI) sobre tornar os jogos eletrônicos uma modalidade olímpica. O COI, no entanto, tem receio, devido à natureza violenta de alguns games.
A Intel organizou, em 2018, durante as Olimpíadas de Inverno de Pyeongchang, o Intel Extreme Masters, para demonstrar as oportunidades e possibilidades que a tecnologia pode oferecer às Olimpíadas.
Em 2017, O COI concordou que o e-Sports pode ser considerado uma atividade esportiva se não infringir os valores olímpicos.
“Estamos totalmente abertos e conversamos com os organizadores dos Jogos para que eles entendam o que são e o potencial dos jogos eletrônicos. Mas, no final das contas, cabe ao Comitê Olímpico decidir”, disse Gillingham à Associated Press.
Até agora, a entidade máxima do esporte tem vetado a entrada do e-Sports no programa olímpico por entender que jogos violentos não podem ser incluídos nos Jogos Olímpicos. Por isso, a entidade tem adotado cautela quanto ao tema.