Presidente do COI, Bach acrescentou que a entidade distribui 90% de sua receita para garantir isso
Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), está em turnê pela Oceania para conhecer e visitar alguns Comitês Olímpicos Nacionais (NOCs), como o de Guam, onde chegou na última sexta-feira (9) depois de visitar a Austrália, Papua Nova Guiné e a República de Palau.
“Viemos de Palau porque queríamos verificar pessoalmente as condições do esporte olímpico na área”, disse. “Guam, como um importante NOC, desempenha um papel-chave na região.”
“Nós não ficamos desapontados. Pelo contrário, o que vimos aqui está além de nossas expectativas. Nós vemos um NOC muito ativo, fazendo um ótimo trabalho, mesmo sem apoio do governo”, explicou o presidente ao Post Guam.
Entre encontros e visitas, Bach discutiu as necessidades do Comitê Olímpico de Guam (GNOC) com o presidente do órgão, Ricardo J. Blas, e com o secretário-geral do GNOC, Robert Steffy.
O chefe do COI afirmou que o objetivo da entidade é garantir a universalização dos Jogos Olímpicos e que aplica grandes quantias em dinheiro para isso.
“Queremos garantir a universalidade dos Jogos e possibilitar a participação de atletas de todos os 206 Comitês Olímpicos Nacionais nas Olimpíadas”, garante. “É por isso que o COI distribui 90% (US$ 5 bilhões por ano) de sua receita para os atletas e para o esporte em todo o mundo.”
As visitas do mandatário do COI continuam neste domingo (11) e, em seguida, ele retorna à Lausanne, na Suíça, sede da entidade.
Guam
É um dos catorze territórios não incorporados dos Estados Unidos. Está localizado na Micronésia, localizado na extremidade sul das Ilhas Marianas, no oeste do Oceano Pacífico. Faz divisa, ao norte com as Marianas Setentrionais, também sob administração estadunidense, e ao sul com os Estados Federados da Micronésia.