Olimpíada de Paris deve criar mais de 150 mil empregos, diz estudo

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Prioridade francesa é empregar pessoas sem graduação e de áreas com grandes taxas de desemprego

A realização de uma Olimpíada sempre causa impacto social na cidade-sede. Em Paris não será diferente. Segundo um estudo publicado esta semana, o comitê organizador da Olimpíada de 2024 deve criar mais de 150 mil empregos durante os próximos cinco anos.

Serão 12 mil na construção civil, mais de 78 mil em segurança, transporte e gerenciamento residual e os outros 60 mil no setor turístico.

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Tony Estanguet, ex-canoísta e presidente de Paris 2024, quer que as pequenas empresas tenham participação neste processo. “As grandes empresas terão papel importante no sucesso dos Jogos”, diz Estanguet, “mas se realmente queremos destacar a inovação do país, é importante buscar pequenas empresas e estimular a economia social, porque são essas empresas que implementam soluções que funcionam”, explica.

O tricampeão olímpico de canoagem também expressou desejo de pessoas sem graduação e desempregadas serem reintegradas ao mercado de trabalho.

“Nos esportes, o vencedor nem sempre é o melhor tecnicamente. Às vezes, é aquele que tem mais determinação e consegue fazer a diferença. No trabalho, é quase a mesma coisa”, diz.

De acordo com Francs Jeux, empregar pessoas de Seine-Saint-Denis – onde a taxa de desemprego é de um em três – é uma prioridade.

O governo francês também criará uma agência de empregos on-line especial chamada Pôle emploi, dedicada ao trabalho publicitário relacionado a Paris 2024 e à Copa do Mundo de Rugby de 2023, que também acontecerá na França.

Os Jogos Olimpícos de Paris acontecem de 26 de julho a 11 de agosto de 2020.

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Gabriel Lima
Gabriel Lima
Gabriel Lima é jornalista, formado pela Universidade Federal do Pará. Já participou da cobertura dos Jogos Olímpicos da Juventude em Buenos Aires, 2018. Na ocasião, esteve responsável pelas notícias e atualizações da ginástica artística.

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