Na folga das competições em Lausanne, atletas brasileiros visitam o Museu Olímpico

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Lausanne, Suíça – O Comitê Olímpico Internacional (COI) acredita que a formação do atleta, especialmente dos mais jovens, passa também por uma formação integral como ser humano. E, nesse sentido, aproveitar o momento olímpico para adquirir um pouco mais de conhecimento sobre diversos temas, como prevenção ao doping, é muito importante.

Pensando nisso, o Time Brasil aproveitou a quarta-feira (15) para levar os atletas que estão em Lausanne ao Museu Olímpico. Taynara da Silva, que disputou o biatlo e agora se prepara para competir no esqui cross country, Michael Velve e Vitor Melo, do curling, viveram a experiência de mergulhar na história do esporte olímpico.

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Os três terminaram a visitação encantados com a história do Movimento Olímpico e com a parte interativa do museu.

“É uma sensação incrível estar aqui na cidade para participar da Olimpíada da juventude, poder visitar o museu do movimento olímpico e saber que, de alguma forma, você faz parte disso. Vou guardar essa experiência para sempre”, diz Vitor.

“Dá um orgulho ver a história do evento que você está participando. Nós jogamos curling e pudemos conhecer um pouco mais de como foi disputado o nosso esporte em outras edições dos Jogos. Foi bem legal também saber mais sobre o espírito olímpico”, conta Michael.

“Adorei ver como os meus esportes evoluíram. Ainda não consigo acreditar que alguém conseguia andar direito com aqueles esquis de madeira e aqueles sapatos”, completa Taynara. Ela brincou na parede com luzes que testam o tempo de reação e também no simulador de esqui.

Com um acervo de mais de 10 mil peças, o museu, inaugurado em 1993, é o maior arquivo do mundo sobre os Jogos Olímpicos e um dos principais pontos turísticos da cidade de Lausanne, atraindo cerca de 250 mil pessoas por ano. O museu fica junto ao Lago Léman e está rodeado por um parque com numerosas obras de arte tendo o esporte como tema.

A entrada do Museu Olímpico, em Lausanne, na Suíça. Foto: IOC

“O que mais gostei foi ver a evolução de cada esporte dentro dos Jogos Olímpicos e saber mais sobre os valores olímpicos. Com certeza, saio daqui ainda mais honrado em representar o Brasil”, fala Vitor.

“Uma coisa que eu gostei muito foi ver como o mundo estava em cada edição dos Jogos Olímpicos e ver como o esporte evoluiu junto com a própria Humanidade”, complementa Michael.

Inaugurado em 23 de junho de 1993, no Dia Olímpico, durante a gestão do espanhol Juan Antonio Samaranch, foi eleito Museu Europeu do Ano em 1995 e é o segundo mais visitado da Suíça.

“Os Jogos da Juventude incentivam esse tipo de ação cultural. Os jovens atletas viram muita coisa nova e não tenho dúvidas de que vão levar para sempre tudo o que foi vivido por outros atletas e o que isso representa pro Movimento Olímpico”, finaliza Matheus Figueiredo, chefe da Missão em Lausanne 2020.

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Gabriel Lima
Gabriel Lima
Gabriel Lima é jornalista, formado pela Universidade Federal do Pará. Já participou da cobertura dos Jogos Olímpicos da Juventude em Buenos Aires, 2018. Na ocasião, esteve responsável pelas notícias e atualizações da ginástica artística.

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