Santos, São Paulo – Um ano e meio depois dos Jogos Pan-americanos de Lima, o nadador Victor Colonese recebeu a medalha de bronze da maratona aquática de 10 km. O baiano de 29 anos, originalmente o quarto colocado, herdou a medalha após a desclassificação do argentino Guillermo Bertola.
A cerimônia ocorreu na Universidade Santa Cecília (Unisanta), em Santos, e contou com a presença do diretor geral do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Rogério Sampaio, e do Secretário de Esportes do município, Gelásio Ayres Fernandes Junior.
“É um momento único na minha carreira. Estou muito feliz com tudo: o evento, a cerimônia, a medalha”, celebrou Colonese.
“Fui o único a ter recebido esse bronze, mas por trás de tudo tem uma equipe gigante ao meu redor, trabalhando por mim. Essa medalha também é da minha família, do meu clube e dos meus patrocinadores”.
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O argentino Bertola, que havia conquistado a medalha de prata, infringiu uma das normas de controle antidoping da Federação Internacional de Natação (Fina) e por isso foi destituído do pódio.
Em julho do ano passado, o COB recebeu um comunicado da Panam Sports – entidade que regula os Jogos Pan-americanos -, informando que o brasileiro receberia a medalha de bronze na prova.
O equatoriano Esteban Enderica segue com a medalha de ouro, enquanto o norte-americano Taylor Abbott subiu uma posição e agora é o medalhista de prata.
Com mais essa conquista, o Brasil volta a ter 169 medalhas em Lima 2019: 54 ouros, 45 pratas e 70 bronzes.
Esta foi a melhor campanha do Brasil na história do Pan, em número de ouros (54) e total de medalhas (169). Pela primeira vez desde São Paulo 1963, o país terminou em segundo lugar no quadro geral de medalhas, atrás somente dos EUA.