Atletas das maratonas aquáticas brigam por pódios no Mundial de Gwangju

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Brasil terá seis nadadores em ação a partir desta sexta-feira, incluindo a supercampeã Ana Marcela Cunha

Com seis atletas, a seleção brasileira de maratonas aquáticas desembarcou na Coreia do Sul com expectativas elevadas para o Mundial de Esportes Aquáticos. Liderado pela supercampeã Ana Marcela Cunha, dona de nove medalhas na competição, o Brasil conta ainda com Diogo Vilarinho, Fernando Ponte, Allan do Carmo, Victor Colonese e Viviane Jungblut na equipe.

Para as maratonas aquáticas, o desafio tem início às 20h de sexta-feira, 12, com a disputa dos 5km masculino, prova que terá Diogo Vilarinho e Fernando Ponte em ação. No sábado, a partir das 20h de Brasília, Ana Marcela Cunha e Viviane Jungblut nadam a prova mais importante para elas neste Mundial: os 10km. O motivo é simples. Essa é a única prova olímpica das maratonas aquáticas e o Mundial da Coreia é seletiva para os Jogos de Tóquio 2020, com dez vagas abertas aos atletas no masculino e feminino.

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Apesar de ter feito uma ótima preparação para o Mundial da Coreia do Sul e ter conquistado o ouro nas etapas do Circuito Mundial de Doha (Catar), de Setubal (Portugal) e de Balatonfured (Hungria), a baiana não espera vida fácil nas águas da baía de Yeosu, onde nadará, além dos 10km, os 5km, os 25km e possivelmente o revezamento. Para ela, desde a entrada das maratonas aquáticas no programa dos Jogos Olímpicos, em Pequim 2008, os Mundiais ficam mais fortes a cada edição.

“A maratona, depois que entrou no calendário olímpico, ficou mais profissional. Foi aí que todo mundo elevou o nível. Não digo que antes era fraco. Mas depois que virou esporte olímpico, a maratona deu um upgrade grande e é isso que está acontecendo a cada ano. Mais atletas da natação têm nadado provas de maratona”, explica.

O objetivo do Brasil na Coreia do Sul é classificar duas nadadoras para a Olimpíada. E caberá à Viviane Jungblut tentar assegurar a outra vaga. “Eu me programei bastante para essa prova. A gente fez um planejamento e um treinamento bem fortes para conseguir nadar bem as duas provas, mas vim para cá para tentar me classificar entre as dez primeiras nos 10km e conquistar essa vaga para as Olimpíadas”, diz Viviane.

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Gabriel Lima
Gabriel Lima
Gabriel Lima é jornalista, formado pela Universidade Federal do Pará. Já participou da cobertura dos Jogos Olímpicos da Juventude em Buenos Aires, 2018. Na ocasião, esteve responsável pelas notícias e atualizações da ginástica artística.

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