Há exatos 29 anos, o Brasil o mundo perdia um dos maiores ídolos do esporte mundial: Ayrton Senna.
O piloto tinha apenas 34 anos e perdeu a vida em um acidente fatal no circuito de San Marino, no GP de Imola, na Itália.
Senna já era “O Senna”. Tinha cerca de 10 anos na F1, 41 vitórias e três campeonatos mundiais. Já havia protagonizado batalhas impressionantes, feito manobras de tirar o fôlego, já tinha eternizado a comemoração com a bandeira brasileira e o tema da vitória e mostrado ao mundo um talento – e humanidade – que poucos tinham.
Quis o destino que em um dia 1° de maio, no mesmo GP de Imola, onde Ayrton venceu sua primeira corrida da F1 pela McLaren, em 1988, fosse também a data e o local em que ele nos deixaria alguns anos depois.
Eu tenho 23 anos, não vi Senna correr ou morrer. Mas, minha mãe e meu pai sim. Eles não são fãs de automobilismo, porém, sempre paravam para assistir Senna.
Meu pai costuma dizer que “bom era o Senna, que se largasse de último, era capaz de na segunda volta já está em primeiro” (risos). Acho que ele lembra daquela que é considerada por muitos como a melhor primeira volta da história, quando o brasileiro saiu de quinto e assumiu a liderança em menos de uma volta (em 1993, no GP da Europa).
Minha mãe sempre falava de como ele era bom e como as vitórias eram emocionantes. Foi ela que me disse também que o 1° de maior de 1994 foi um dia triste, silencioso e choroso.
Eu não era nascida quando ele marcou o mundo com o seu talento e carisma, mas com fã da F1, me senti na obrigação de assistir mais coisas sobre ele, conhecer um pouco mais sobre a história dele.
E, é louco, mas eu sinto falta de não ter visto ele correr.
E, sim, que sorte de quem viu ele correr e levar um pouquinho de humanidade para F1. Senna estava sempre falando sobre a segurança dos carros, brigando por mais melhorias, fazendo serviços filantrópicos e tentando ser uma pessoa melhor, como ele dizia.
Sinto falta de não ter visto ele correr. Poucos são capazes de mexer tanto com um público fora da bolha e Senna mexeu e ainda mexe. 29 anos após sua morte, ele ainda é um ídolo, ainda é considerado um dos maiores de todos os tempos, é exemplo para muitos esportistas. Deixou um legado gigantesco.
A generosidade e excelência colocaram o nome de Ayrton Senna na história. E eu gostaria de ter visto ele fazer tudo isso.