O país é uma potência na modalidade, tendo conquistado quatro medalhas na última edição das Olimpíadas
A Tailândia não enviará atletas do levantamento de peso para competir nos Jogos Olímpicos de Tóquio ano que vem por causa dos casos de doping envolvendo a modalidade no país.
A proibição autoimposta também significa que a Tailândia ainda sediará o campeonato mundial, em Pattaya, em setembro, mas sem competidores nacionais, de acordo a Federação Internacional de Halterofilismo (IWF).
A decisão é anunciada após os oito casos de doping de atletas tailandeses que competiram no último Campeonato Mundial de Levantamento de Peso, em novembro passado.
Entre os oito levantadores que enfrentam sanções estão Sopita Tanasan e Sukanya Srisurat, medalhistas de ouro nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016.
A Tailândia é uma potência tradicional no levantamento de peso, especialmente nas classes mais leves, e a IWF diz que os casos têm “consequências potenciais que prejudicam seriamente a integridade do esporte”.
Todos os casos de doping envolvem pelo menos uma substância do tipo proibido de adiol, com alguns levantadores testando positivo para múltiplas drogas.
Os casos de doping na Tailândia foram um novo embaraço para o levantamento de peso, que está sob pressão do Comitê Olímpico Internacional (COI). O halterofilismo ainda não foi confirmado no programa olímpico de Paris 2024, mas seu status final depende da redução dos casos de doping.
Dezenas de levantadores de peso que competiram nas últimas três Olimpíadas testaram positivo para diversas substâncias proibidas.
A Rússia e a China estavam entre os nove países banidos de competições internacionais por um ano, em 2017, depois de acumular numerosos casos de doping.
A Rússia e a Bulgária também perderam as Olimpíadas de 2016 por causa do doping, e países com grandes problemas com drogas terão menos vagas de qualificação para os jogos do ano que vem em Tóquio.