Quando a Romênia conquistou a última medalha por equipes em um Campeonato Mundial de ginástica artística, Sabrina Voinea tinha apenas três meses de vida. Estreando num Mundial 16 anos depois, a jovem romena tem a dura missão de liderar seu país na luta por uma das nove vagas disponíveis para os Jogos de Paris 2024.
A tarefa é difícil, mas não impossível, ainda mais para uma ginasta que tem o DNA de uma campeã mundial. Camelia Voinea, sua mãe, foi parte integrante da equipe romena que pôs fim à invencibilidade de 24 anos da extinta URSS, em 1987.
“Meu objetivo é conquistar pelo menos duas medalhas”, disse Voinea em entrevista ao Canal Olímpico. “Pelo menos duas medalhas em Campeonatos Europeus, duas em Campeonatos Mundiais e duas em Jogos Olímpicos”.
Parte de seus objetivos já foi alcançada. Em maio, Sabrina foi medalhista de bronze no solo, no Europeu de Antalya, Turquia. Agora, na Antuérpia, Bélgica, sede do Mundial este ano, ela vai com força total para alcançar metas individuais e coletivas.
Sabrina Voinea FX pic.twitter.com/Fnkn0PyWjI
— Ale🧡 (@iordikachu) September 29, 2023
Competindo nos quatro aparelhos, Sabrina espera contribuir para a Romênia entrar entre as nove e conquistar vagas nas finais individuais, onde as chances de um pódio são palpáveis.
Sabrina Voinea e a equipe romema, composta pelas jovens Ana Barbosu, Lilia Cosman, Amalia Chigoarta, Andreea Preda e Ella Oprea, estreiam no Mundial de ginástica artística de 2023 no próximo dia 2 de outubro, com transmissão ao vivo e gratuita do All Gymnastics.