Lausanne, Suíça – O ex-presidente da Associação Internacional de Boxe (Aiba), Wu Ching-kuo, entregou nesta terça-feira (17) sua carta de renúncia ao Comitê Olímpico Internacional (COI). Segundo comunicado emitido pela entidade, Ching-kuo deixou o cargo por motivações médicas.
Wu Ching-kuo esteve à frente da Aiba entre 2006 e 2017, quando foi obrigado a deixar o cargo após denúncias de corrupção e má-governança. Membro do COI desde 1988, Wu foi eleito membro executivo em 2012, durante a Olimpíada de Londres.
“Ele contribui há mais de 30 anos para o Movimento Olímpico. Em sua capacidade profissional como arquiteto, ele iniciou a construção de vários museus olímpicos. Ele também foi presidente da Comissão de Cultura e Patrimônio Olímpico do COI por muitos anos”, diz o comunicado.
“O COI gostaria de agradecer ao Sr. Wu por todos os serviços prestados ao esporte olímpico e ao Movimento Olímpico ao longo de tantos anos e deseja a ele tudo de bom para sua saúde e vida privada e profissional”, continua o texto.
IOC Statement on Mr Ching-Kuo Wuhttps://t.co/3NQykcakuQ
— IOC MEDIA (@iocmedia) March 17, 2020
Wu é o mais novo dirigente esportivo envolvido em algum caso de corrupção a deixar o COI. Na semana passada, o presidente da Federação Internacional de Halterofilismo (IWF), Tamás Aján, também renunciou ao cargo de membro honorário. Aján é acusado de manipulação de amostras de doping, corrupção e lavagem de dinheiro.