Dubai, Emirados Árabes Unidos – O Brasil encerrou o Mundial paralímpico de atletismo com um resultado inédito. Pela primeira vez na história, o país terminou em segundo lugar no quadro geral de medalhas, com 39 pódios. Foram 14 ouros, nove pratas e 16 bronzes.
Apesar do segundo posto, o Brasil não superou o número de medalhas de Lyon 2013. Naquela ocasião, foram 40, sendo 16 ouros, dez pratas e 14 bronzes. Em Londres, há dois anos, ficou em nono, com 21: oito de ouro, sete de prata e seis de bronze.
A China, novamente, foi a campeã geral, com 56 pódios: 24, 21 e 11, respectivamente, ouro, prata e bronze. A Grã-Bretanha repetiu o terceiro lugar de 2017, desta vez com 28 medalhas (13, 9, 6), 11 a menos que na edição passada.
O resultado foi comemorado pelo Comitê Paralímpico do Brasil (CPB). Jonas Freire, chefe da delegação brasileira em Dubai, chamou de “fenomenal” a perfomance dos brasileiros na competição.
“Estamos extremamente contentes. A performance dos nossos atletas foi fenomenal. Treinamos muito para estar aqui, só temos a agradecer o empenho deles e agora começa a expectativa para Tóquio”, disse.
Nesta sexta-feira (15), último dia do torneio, o Brasil faturou suas duas últimas medalhas: bronze de Adriano de Souza na classe RR3 da petra (para paralisados cerebrais) e o bronze também nos 100m da classe T63 (amputados de perna) de Vinícius Rodrigues.
O Brasil conquistou medalha em todas as provas disputadas no campo. Foram seis ouros e cinco bronzes, o que corresponde a 28% dos pódios brasileiros em Dubai.
A próxima edição do evento já tem loca definido. Será em Kobe, no Japão, em 2021.