Dubai, Emirados Árabes Unidos – Nesta segunda-feira (11), o Brasil subiu em todos os degraus do pódio no Mundial de atletismo paralímpico: foram três bronzes, uma prata e um ouro.
A execução do hino nacional ficou por conta de Claudiney Batista, que faturou o ouro no lançamento de disco classe F56, a primeira do veterano de 40 anos em um Mundial. Além do título, Claudiney estabeleceu o novo recorde do campeonato na prova, com 45m92, logo no primeiro arremesso.
Os outros medalhistas brasileiros desta segunda foram Daniel Silva, Felipe Gomes, Raíssa Machado e Viviane Ferreira.
Daniel foi prata na final dos 400m da classe T11 (deficiências visuais), com 50s96. Prova em que Felipe Gomes ficou com o bronze ao cruzar a linha de chegada em 51s54. Timothee Adolphe, da França, foi o grande vencedor (50s91).
Timothee Adolphe 🇫🇷 came from nowhere!
What a finish to take the world title in the 400m T11! ⚡️#Dubai2019 #ParaAthletics pic.twitter.com/WGN6iGZoEP— #ParaAthletics #Tokyo2020 (@ParaAthletics) November 11, 2019
Já a baiana Raíssa Machado subiu ao pódio no lançamento de dardo nas classes F55/F56 (atletas que competem em cadeiras de rodas). No segundo de seus lançamentos, ela alcançou 22m28, marca que deu a ela o bronze. Diana Dadzite, da Letônia, venceu com 25m54, e a iraniana Moavi Motaghian, da F56, com 22s67, foi prata.
Com direito a quebra de recorde pessoal, Viviane Ferreira faturou o bronze nos 100m T12 (deficiências visuais). Ela completou o percurso em 12s, atrás apenas espanhola Adiaratou Forneiro, com 11s99, e da cubana Omara Durand, com 11s66, respectivamente, prata e ouro.
Outros brasileiros disputaram eventos de medalhas hoje, mas sem sucesso. Nos 100m classe T37, Christian da Costa terminou em quarto, com o tempo de 11s45. Na mesma prova, Mateus Evangelista foi o oitavo (11s80). Edson Cavalcante, também nos 100m, mas na classe T38, também ficou em quarto (11s23).
O Mundial de atletismo paralímpico vai até a próxima sexta-feira (15) em Dubai, capital dos Emirados Árabes Unidos. O Brasil aparece em terceiro lugar no quadro geral de medalhas, com 16 pódios, uma a menos que a Ucrânia, segunda colocada. A China lidera o torneio, com 31 medalhas.