Lausanne, Suíça – Quando a diretoria executiva do Comitê Olímpico Internacional (COI) se reunir na próxima quarta-feira (27), um assunto dominará as discussões: o destino dos Jogos Olímpicos de Tóquio.
A menos de seis meses para o início dos jogos, a diretoria tratará de questões sobre vacinação dos atletas, torcedores estrangeiros, normas de seguranças e outros assuntos relevantes.
O COI, que se reunirá remotamente, no entanto, encontra-se em situação semelhante à de março do ano passado, quando foi obrigado a adiar os Jogos por 12 meses por causa da pandemia de Covid-19.
Yoshihide Suga, primeiro-ministro do Japão, reafirmou seu compromisso de sediar os Jogos, após uma reportagem do jornal britânico The Times noticiar que o governo japonês havia decidido “privadamente” cancelar os eventos.
O COI insiste que não há um plano B para Tóquio.
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“Faltando seis meses para os Jogos, todo o movimento olímpico está ansioso para a abertura”, disse o presidente do COI, Thomas Bach, em mensagem no sábado (23).
Ele acrescentou que grandes eventos esportivos já estão ocorrendo em todo o mundo sem a necessidade de uma vacinação em massa contra o vírus.
Grande parte do Japão, no entanto, está sob estado de emergência para conter a disseminação do coronavírus. Tóquio, capital e sede dos Jogos, é uma dessas regiões.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse ontem (25) que está orientando o COI e as autoridades japonesas, mas acrescentou que sua prioridade é vacinar profissionais de saúde em todo o mundo contra Covid-19.