Tóquio, Japão – Atletas, treinadores e oficiais serão proibidos de transar nas instalações dos próximos Jogos Olímpicos, em Tóquio. O motivo é óbvio: evitar uma possível disseminação do novo coronavírus.
A vila olímpica costuma ser palco de amores e relações intensas durante a competição, com centenas de milhares de preservativos distribuídos a cada edição. Mas o comitê organizador de Tóquio 2020 já revelou que as coisas serão diferentes desta vez.
Na última quarta-feira (3), o comitê local informou que os atletas assinarão um código de conduta, que inclui evitar o contato físico ou faltar alto, além de se comprometerem a usar máscaras quando não estiverem treinando ou competindo.
Qualquer pessoa que violar o código poderá ser punida.
Os atletas que viajarão para o Japão devem portar um teste negativo de Covid-19 feito menos de 72 horas antes de sua chegada e serão testados “a cada 96-120 horas” durante o evento.
As penalidades por descumprimento ainda não foram determinadas e serão elaboradas em conjunto com o Comitê Olímpico Internacional (COI).
“Esta não é uma lei, mas precisamos ter cuidado e pedir às pessoas que estabeleçam precauções”, disse o presidente-executivo da Tóquio 2020, Toshiro Muto.
Os visitantes do Japão atualmente precisam ficar em quarentena por 14 dias após a chegada, mas os atletas e os credenciados serão isentos destas estrições.
Assim como os espectadores estrangeiros, que terão que observar regras, que vão desde o uso de máscaras e distanciamento até a guarda de seus canhotos de ingressos para ajudar a localizar assentos.
Os organizadores decidiram que impor uma quarentena de duas semanas aos estrangeiros era “impraticável” e, em vez disso, pedirão que baixem aplicativos de rastreamento e obedeçam a rigorosas diretrizes de segurança.