Tóquio, Japão – Mesmo que a pandemia da Covid-19 ainda não tenha perdido força, o governo japonês pretende flexibilizar as restrições de viagens para atletas estrangeiros das Olimpíadas e Paralimpíadas de Tóquio 2020 que serão realizadas no ano que vem.
Para que isso aconteça, fontes disseram que o governo pretende implementar um sistema de atendimento próprio para os atletas e credenciados a fim de evitar possíveis restrições. A informação é da Kyodo News.
Com o objetivo de impedir que a Covid-19 se espalhe pelo país, o governo tomou medidas e desde fevereiro restringe viagens do exterior. Em março, o Comitê Olímpico Internacional (COI) adiou os Jogos Olímpicos e Paralímpicos em um ano. Em junho, o COI anunciou que realizará Jogos mais enxutos, tanto para a segurança dos atletas em relação ao coronavírus, como também pensando na questão financeira em meio à crise econômica causada pela pandemia.
São esperados 11 mil atletas de mais de 200 países. O tema sobre a flexibilização das restrições deve ser discutido em setembro durante reunião de integrantes do governo japonês, Tóquio 2020 e o governo metropolitano da capital, informou o The Japan Times.
Cidadãos de 129 países e territórios estão proibidos de entrar no Japão atualmente. Só na semana passada foram adicionados 18 países, como Argélia, Cuba e Iraque.
Apesar disso, o país está aos poucos abrindo suas fronteiras para outros países asiáticos como o Vietnã, um caso de sucesso no controle da pandemia, e a Tailândia.
Obviamente, acredita-se que, durante os jogos, o requisito principal para qualquer atleta entrar no Japão será a comprovação de que não tem o coronavírus mediante vários testes prévios. Além disso, uma das restrições principais seria o contato, quando fosse necessário, com poucas pessoas durante a estadia.
O Japão atualmente encontra-se com a pandemia controlada. Mesmo tendo uma das populações mais idosas do mundo e com a região metropolitana de Tóquio contando com um amontoado de 37 milhões de pessoas, o país registrou até agora menos de 20 mil casos da doença e menos de mil óbitos, de acordo com a BBC News.