Campeã mundial em 2013, a Espanha corre risco de não avançar às semifinais da competição que acontece na Alemanha e Dinamarca
Novamente a França foi a “pedra no sapato” dos espanhois, que, salvo o último Campeonato Europeu, tem sido o pesadelo do handebol masculino da Espanha nos últimos anos. Os franceses levaram a melhor sobre os espanhóis na segunda fase do Campeonato Mundial, vencendo por 33 a 30 e assumindo a co-liderança do primeiro grupo desta etapa da competição, ao lado da Alemanha.
A Espanha agora precisa de uma reviravolta para entrar nas semifinais, dada a sua desvantagem na tabela. Se não ocorrer, o país ainda pode conseguir a classificação direta para os Jogos Olímpicos de 2020. As seleções colocadas entre o segundo e o sétimo lugar do torneio classificam direto para as próximas Olimpíadas.
A Espanha ficou de fota das Olimpíadas do Rio, em 2016. Foi a primeira vez, desde Montreal 1976, que uma seleção espanhola de handebol masculina não participou de uma edição dos Jogos.
Depois de quase uma hora de jogo, a seleção conseguiu uma vantagem, mas não durou muito. A reação francesa foi fulminante. Em nove minutos, os gauleses recuperaram a diferença de cinco gols (24-19). Os quatro gols da segunda metade de Melvyn Richardson ajudaram a manter os hispânicos longe, apesar de continuarem tentando.
A Espanha perdeu por 3 gols de diferença, mas lutou até o fim. O destido dos espanhóis está nas próximas partidas do primeiro grupo, que acontecem a partir de manhã, com Brasil enfrentando a Croácia e a Islândia enfrentando a França. A Espanha volta às quadras na segunda-feira contra o Brasil e, quarta-feira, contra a Alemanha.
No segundo grupo, até o momento, Dinamarca e Suécia são as líderes da tabela, com Noruega e Egito aguardando suas partidas nesta fase do torneio.