Aracaju, Brasil – Poucas horas depois de estrear contra a França no evento-teste de handebol, a Confederação Brasileira da modalidade (CBHb) publicou um comunicado informando o corte temporário da pivô Elaine Gomes. O motivo é uma investigação conduzida pela Agência Mundial Antidoping (Wada) sobre o Corona Brasov, na Romênia, onde ela treina.
A CBHb teme que a atleta teste positivo para alguma substância proibida. Além da brasileira, outras três jogadoras do Brosov foram afastadas e também não disputarão o Mundial. É o caso de Cristina Laslo, Bianca Bazaliu e Daria Bucur, da Romênia.
Recentemente, a Wada notificou o clube sobre a instauração de uma investigação para apurar denúncias da agência antidoping local sobre práticas ilegais que estariam sendo realizadas no local.
A prática em questão é aplicação de uma terapia por laser intravenoso. Um cateter é posicionado na veia e um laser é utilizado para expor o sangue a um feixe luminoso com intensidades específicas. O procedimento faz com que a recuperação de atletas e a cura de lesões seja acelerada. O clube alega que não visava o aumento de desempenho esportivo.
No comunicado, a entidade brasileira afirmou que está acompanhando o caso e que “segue dando todo o suporte à atleta que fez parte do elenco campeão do Mundo em 2013”.
A estreia no Mundial está marcada para o dia 30, sábado, contra a Alemanha, às 3h da madrugada no Brasil. Depois, o Brasil pega a mesma França da derrota de hoje. As outras adversárias são: Dinamarca, Coreia do Sul e Austrália. Todos esses duelos são válidos pelo Grupo B da competição.