Pela primeira vez desde 2013, o hino nacional brasileiro voltou a ser tocado em um Mundial de ginástica artística. O responsável por isso foi Arthur Nory Mariano, que neste domingo (13) conquistou o ouro na barra fixa, em Stuttgart, Alemanha.
Classificado com a quarta melhor nota (14.6), Nory melhorou em três décimos sua nota de execução e marcou 14.9 para subir ao lugar mais alto do pódio e tornar-se o primeiro brasileiro campeão mundial da prova. O sérvio Tin Srbić ficou com a prata (14.666) e o russo Arthur Dalaloyan levou o bronze (14.533).
Quem também competiu hoje, mas sem ganhar medalhas, foi Flávia Saraiva. A Sininho, como é chamada por fãs e amigos, foi sexta na trave e quarta no solo.
Arthur Nory foi o quarto a se apresentar e precisou esperar até o último competidor para confirmar sua medalha de ouro. Assim como na Olimpíada do Rio, quando foi bronze no solo, o futuro do brasileiro dependia da série de Samuel Mikulak. Mas, tal qual em 2016, o norte-americano errou e mais uma vez não alcançou o brasileiro. Nota final: 14.066 e o quinto lugar. Nory campeão do mundo.
Foi incrível, não sei o que dizer. Só tenho a agradecer ao meu treinador e à minha equipe multidisciplinar. Só quem está comigo todo dia sabe o peso que foi conquistar esse título mundial. Fui quarto do mundo em 2015 e comecei a trabalhar bastante para evoluir. Isso é um trabalho a longo prazo, e o foco maior é Tóquio 2020 – disse o campeão mundial.
Flávia Saraiva é sexta na trave e quarta no solo
Única ginasta classificada para finais no feminino, Flávia Saraiva disputou neste domingo as finais da trave e do solo. No primeiro aparelho, uma queda logo no começo da série a tirou da disputa pela medalha de prata, que ela facilmente teria ganhado se não tivesse caído. No solo, apesar de uma boa apresentação, ela ficou em quarto e a 0,1 da medalha de bronze.
Simone Biles brilhou mais uma vez! Ela conquistou os dois ouros em disputa hoje e aumentou sua coleção mundial para 25, tornando-se a maior campeã do torneio – entre homens e mulheres.