Com o resultado, Novak Djokovic alcançou seu 16º troféu em Grand Slams, agora a apenas quatro do suíço no ranking geral
Em um jogo sem favoritos, o sérvio Novak Djokovic, número 1 do mundo, derrotou o suíço Roger Federer, 3º ATP, e faturou seu quinto título de Wimbledon e o 16º Grand Slam da carreira. Em quase cinco horas de partida, Nole anotou 3 sets a 2, parciais de 7-6(5), 1-6, 7-6(4), 4-6 e 13-12(3).
O encontro na quadra principal do All England Club já é histórico. Com exatas quatro horas e 55 minutos, esta foi a maior final de todos os tempos no Grand Slam mais antigo de tênis.
O quinto troféu em Wimbledon iguala o sueco Bjorn Borg como o quarto maior ganhador do torneio na Era Aberta, além de lhe garantir o segundo bi, repetindo a sequência de 2014 e 2015, quando ganhou justamente em cima de Federer. O sérvio venceu nada menos que cinco das seis finais que já disputou na Central, com única derrota para Andy Murray, em 2013.
Wimbledon se torna no momento o Slam no qual o sérvio tem mais vitórias, com 72, embora ainda esteja por jogar o US Open, dentro de seis semanas, onde soma 69. Nos outros Slam, alcança 68, tanto na Austrália como em Paris. Seu desempenho sobre a grama sagrada também lhe garantiu vitória em 9 dos 10 jogos que fez que foram ao quinto set, com única derrota lá no começo da carreira, em 2016, para o croata Mario Ancic.
Sua vantagem nos confrontos diante de Federer sobe para 26 vitórias em 48 jogos disputados; em Grand Slam, vai a 10 a 6, e em Wimbledon, 3 a 1. Em finais gerais do circuito, o sérvio tem 14 a 6 e em Slam, 4 a 1. Foi ainda sua quinta vitória seguida sobre Federer, que não conhece derrota diante desde o Finals de 2015.