Wimbledon, Inglaterra – Assim como já havia acontecido há duas semanas, em Birmingham, Naomi Osaka foi novamente superada por Yulia Putintseva. A japonesa tinha a oportunidade de revanche contra a cazaque, mas não passou da primeira rodada em Wimbledon, com a derrota por 7/6 (7-4) e 6/2 em 1h36 de partida.
Outra coincidência em relação ao jogo da semana passada foi o altíssimo índice de erros não-forçados da japonesa. Ela fez 37 em Birmingham e mais 38 em Wimbledon. Já Putintseva fez mais um jogo muito firme do fundo de quadra, cometendo apenas sete erros, dois a menos que no último confronto entre elas.
O histórico entre as duas jogadoras agora marca 3 a 0 para Putintseva, que também havia vencido no piso duro de Hobart em janeiro do ano passado. A cazaque de 24 anos e 39ª do ranking marcou sua oitava vitória contra top 10 na carreira e agora enfrenta a suíça Viktorija Golubic, que venceu a polonesa de 18 anos Iga Swiatek.
Atual campeã do Australian Open e do US Open, Osaka chegou a liderar o ranking mundial por 21 semanas antes de perder a posição para a australiana Ashleigh Barty na última segunda-feira. A japonesa de 21 anos era uma das cinco jogadoras que disputavam a liderança do ranking. Kiki Bertens, Petra Kvitova e Karolina Pliskova ainda ameaçam Barty no ranking.
Osaka teve um bom começo de partida, quebrando precocemente o serviço de Putintseva. A japonesa liderou o set inicial por 3/1, mas acabou permitindo o empate no único game em que enfrentou break points durante a parcial. Além disso, a número 2 do mundo perdeu a chance que teve para voltar a quebrar no sétimo game. A japonesa também começou bem no tiebreak e fez 3-1, mas acumulou erros e chegou a perder cinco pontos seguidos.
Logo na abertura do segundo set, Osaka já salvou dois break points. Mas não demorou muito para que a japonesa voltasse a ser ameaçada. A quebra acabou sendo concretizada de maneira improvável, com uma devolução de drop shot no quinto game. A situação encheu Putintseva de confiança e dificultou ainda mais a situação de Osaka, que baixou ainda mais a intensidade e voltou a ter o serviço quebrado, tornando-se presa-fácil no fim do jogo.