O tribunal que condenou Simona Halep a quatro anos de suspensão por doping tem ‘sérios motivos’ para acreditar que a romena de 31 anos estava usando substâncias proibidas entre março e agosto do ano passado. É o que diz o relatório completo, com 126 páginas, divulgado nesta quinta-feira (14).
No entanto, não foi possível “estar confortavelmente satisfeito” com isso, já que a ex-número 1 do mundo não fez nenhum exame de sangue entre abril e agosto de 2022, quando foi constatada a irregularidade.
A decisão completa, divulgada na quinta-feira, revela que a Agência Internacional para a Integridade do Tênis (Itia) pediu uma punição mais severa e acreditava que ela estava usando doping desde pelo menos março de 2022, em preparação para Wimbledon e o Aberto dos Estados Unidos daquele ano.
Em resposta, o painel independente, que julgou o caso, declarou que “embora existam fortes motivos para suspeitar [que ela estava usando substâncias proibidas desde março], não estamos confortavelmente convencidos de que isso seja verdade”.
Simona Halep fez uma boa campanha em Wimbledon 2022, parando na semifinal após perder para a cazaque Elena Rybakina, que viria a ser a campeã daquele torneio.