Rio de Janeiro (RJ) – O espanhol Carlos Alcaraz largou muito bem no duelo com Fabio Fognini, abriu 3/0 no primeiro set e teve chance de ampliar a vantagem, mas não conseguiu e acabou pagando o preço. O italiano venceu o tiebreak e abriu 1 a 0 no placar, mas depois não sustentou a vantagem até o final e foi superado com parciais de 6/7 (5-7), 6/2 e 6/4.
“Foi uma partida de altos e baixos, comecei bem e podia ter aberto 4/0, mas não aproveitei as chances e nessas partidas quando isso acontece, acaba cobrando a fatura. Depois no tiebreak ele jogou muito bem. Sabia que seria um jogo longo e no final eu estava melhor condicionado e consegui ficar com a vitória”, avaliou o cabeça de chave 1 do Rio Open.
Questionado sobre a rivalidade com o sérvio Novak Djokovic pela liderança do ranking, Alcaraz disse que é um privilégio poder disputar com um rival tão gabaritado, mas deixou claro que sabe não estar no mesmo patamar de caras como o espanhol Rafael Nadal e o suíço Roger Federer.
“Ele é o melhor do mundo, um dos melhores da história junto com Rafa (Nadal) e Roger (Federer). Os três dominaram o circuito por 20 anos. Ele não baixa a guarda torneio após torneio e poder ficar perto de Djokovic (no ranking) agora mesmo é um privilégio”, observou o espanhol de 19 anos.
Apesar da briga pela liderança, Alcaraz não vê problema em Djokovic colocar Nadal como seu principal oponente na atualidade. “Eles jogaram quase 60 vezes, fizeram várias finais de Grand Slam e Masters 1000, eu só joguei contra ele algumas vezes. Não é por que brigo com ele pelo número 1 que sou o seu máximo rival. Eles compartilharam o circo por muitos anos”, finalizou.
