Belgrado, Sérvia – Campeão de Wimbledon no último domingo, Novak Djokovic não esconde seu desejo de disputar os Grand Slam dos EUA, em agosto, e da Austrália, no próximo ano. O sérvio, que não está vacinado, não pode entrar nesses países sem uma autorização das autoridades locais.
Em janeiro deste ano, ele foi deportado da Austrália e bandido do país por um período de três anos. O sérvio, que deixou o top 5 do ranking nesta semana, ainda nutre esperança de disputar as competições.
“Eu não vou para a América se não tiver permissão, a saga australiana não foi nada agradável para mim. As pessoas ainda pensam que forcei meu caminho para a Austrália e tentei entrar sem papel, permissão ou isenção e isso não é verdade”, disse o sérvio em citações publicadas pela Reuters.
“Isso foi comprovado no processo judicial, então eu nunca entraria em um país onde não tivesse permissão para viajar. Eu adoraria voltar para a Austrália, amo a Austrália e tive meus melhores resultados de Grand Slam naquele país. Espero que eu possa estar lá em janeiro. Também quero estar em Nova York e em todos os lugares que eu puder jogar”, completou Novak.
“Sou um tenista profissional, não entro na política nem em qualquer outra coisa porque isso não me interessa. Tenho minha postura e sou defensor da liberdade de escolher o que é melhor para mim. Respeito tudo e todos, e espero que as pessoas pelo menos respeitem minha decisão. Se eu tiver permissão, estarei lá. Caso contrário não estarei lá e não é o fim do mundo”, encerrou.