Paris , França – Pouco após o sérvio Novak Djokovic erguer sua 20ª taça de Grand Slam, empatando com o suíço Roger Federer e com o sérvio Novak Djokovic, a discussão sobre o maior de todos os tempos esquentou ainda mais. Em entrevista ao L’Équipe, o francês Richard Gasquet diz ter feito já sua escolha e ela não leva em consideração apenas os números.
“Eu vejo o tênis de forma diferente. Sempre disse que, para mim, não é apenas o número de títulos de Grand Slam que importa. Tanto faz se serão 21, 22 ou 23, não vejo apenas o vencedor dos Slam, vejo a estética, o que você dá na quadra. Essa disputa para ver quem é o maior de todos os tempos é um assunto estéril”, afirmou o francês.
“Para mim, Federer é inimaginável e insubstituível, ele é o maior jogador de todos os tempos quando vejo a estética, a graça que ele tem em quadra. Eu assisto tênis para isso. Embora Djokovic seja definitivamente o melhor e um jogador incrível. Ganhar três Grand Slams consecutivos é incrível”, acrescentou Gasquet.
O tenista de 35 anos garantiu que sua escolha é apenas questão de preferência. “Tem gente que gosta de Federer e não gosta de Djokovic, não é o meu caso, gosto muito de Djokovic. É que quando eu assisto Federer, fico maravilhado do começo ao fim e para sempre”, declarou o atual número 54 do mundo.
“No esporte, eu assisto o Messi, o Neymar, vejo a estética e as sensações extraordinárias que eles proporcionam. Djokovic, Nadal e Federer são os três melhores jogadores da história, sem dúvida. Eles têm 20 Grand Slams cada e fisicamente sempre estiveram no seu melhor nos últimos 20 anos. Além disso, é sempre complicado comparar as gerações”, finalizou Gasquet.