Manacor, Espanha – Segundo maior campeão de Grand Slam entre os homens, o espanhol Rafael Nadal já soma 19 taças, está cada vez mais próximo do recorde do suíço Roger Federer e suas 20 taças, mas também vê o sérvio Novak Djokovic (16) correndo por fora. Em entrevista ao jornal La Voz de Galicia, ele falou que gostaria de ser o recordista, mas que essa busca está longe de ser seu foco.
“Não gosto de ficar pensando muito nessas coisas. Claro que gostaria de encerrar a carreira como o jogador com mais Grand Slams, mas isso não é uma obsessão nem é um grande objetivo para mim. Tenho minha carreira e não me preocupo se quem mora perto de mim tem uma casa maior que a minha, tem um carro melhor ou cobra um pouco mais por mês”, falou o espanhol.
“É preciso estar satisfeito com o que se tem e é isso que faço ao longo da minha carreira. Estou muito satisfeito com o que conquistei. E quando terminar, se Federer ou Djokovic tiverem mais Grand Slams do que eu, não acho que minha felicidade vá mudar”, complementou o atual número 2 do mundo.
Nadal comemorou a queda constante no número de mortes na Espanha e falou sobre poder voltar aos treinos. “Há menos mortes todos os dias. Se eu vou para quadra ou não é o que menos importa para mim. Essa é a realidade que vivemos e coisas precisam ser feitas de forma consistentes”, observou o canhoto de Mallorca.
“Consegui treinar em uma casa particular, porque não tenho certeza se posso ir para a academia. Por isso preferi evitar confusão e ir treinar na casa de campo particular de um amigo, que a deixou comigo. Felizmente, parece que pouco a pouco estamos contendo esse desastre. Já podemos dar um passeio, algo tão simples, mas que valorizamos agora bem mais que antes”, disse o espanhol.