Washington (EUA) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, participou de uma vídeo-conferência no último sábado com dirigentes das principais ligas esportivas do país. O objetivo é traçar planos para o reinício das competições depois que a pandemia da Covid-19 estiver controlada. Segundo a apuração de redes como NBC, Bloomberg e ESPN, há a expectativa para que os esportes possam ser disputados a partir de agosto, embora nenhum prazo tenha sido apresentado no momento.
Os comissários-chefe das quatro grandes ligas esportivas Adam Silver (NBA), Roger Goodell (NFL), Rob Manfred (MLB) e Gary Bettman (NHL) estiveram entre os participantes da reunião, que também contou com representantes da WNBA, além de dirigentes do futebol, golfe, automobilismo e de lutas profissionais como o UFC e a WWE. Não havia representantes do tênis ou dos esportes universitários.
Após o encontro com dirigentes, Trump recebeu jornalistas na Casa Branca e foi perguntado sobre a possibilidade de retomar a rotina de eventos esportivos em agosto, para que a temporada da NFL, liga profissional de futebol americano, não seja afetada.
“Seria ótimo se pudéssemos”, disse o presidente norte-americano. “Não posso dar uma data, mas acho que isso vai acontecer mais cedo ou mais tarde. Queremos as pessoas de volta às arenas. Assim que estivermos prontos, obviamente. E os fãs também querem voltar e assistir aos seus esportes”.
US Open segue no calendário
Para o mundo do tênis, uma eventual volta das atividades esportivas em agosto possibilitaria a disputa do US Open. O último Grand Slam do ano está marcado para acontecer entre 24 de agosto e 13 de setembro. O principal entrave, no entanto, é que Nova York se tornou um epicentro da pandemia nos Estados Unidos. Dos mais de 304 mil casos registrados no país, 90 mil são no estado de Nova York.
O governador do estado, Andrew Cuomo, é mais cético quanto ao retorno das competições. “Eu adoraria ver os esportes de volta”, disse em pronunciamento neste domingo. “Mas isso não é uma questão de esperança, ou o que nós gostaríamos de ver. Nenhum de nós queria estar aqui. Sigam os dados, sigam a ciência. Deixem que os médicos e profissionais de saúde digam quando é seguro reabrir. Só então, podem reabrir”.