A australiana Ashleigh Barty coroou sua grande temporada com o título do WTA Finals e a liderança do ranking até o fim de 2019, ano em que conquistou também seu primeiro Grand Slam. Depois de se tornar a 27ª número 1 do mundo, ao assumir a ponta em junho, ela agora é a primeira de seu país a terminar um ano comandando o ranking da WTA.
Até então apenas mais uma australiana havia alcançado o posto mais alto do ranking feminino, Evonne Goolagong Cawley, que foi a segunda número 1 da história da WTA, figurando na liderança por duas semanas, entre o fim de abril e o começo de maio de 1976. Apenas 14 das 27 jogadoras que já comandaram a lista terminaram uma temporada no topo.
Com 16 semanas na ponta, Barty é a 21ª que mais passou tempo como número 1 do mundo e como tem a liderança assegurada até o fim do ano irá fatalmente subir nessa lista. Isso porque ela está apenas uma semana atrás da norte-americana Jennifer Capriati, duas da sérvia Jelena Jankovic e três da belga Kim Clijsters.
Vice-campeã do Finals, a ucraniana Elina Svitolina foi a que aproveitou a competição para ganhar mais terreno. Ela subiu dois lugares com a campanha invicta na fase de grupos e a vitória na semifinal, assumiu a sexta colocação e deixou para trás a tcheca Petra Kvitova (7ª) e a suíça Belinda Bencic (8ª).
Também ganhou terreno em Shenzhen a romena Simona Halep, que terminará o ano no quarto lugar, derrubando a canadense Bianca Andreescu para o quinto posto. Já a tcheca Karolina Pliskova e a japonesa Naomi Osaka se mantiveram respectivamente no segundo e terceiro lugares.