Ainda que tenha nascido no Japão, a tenista Naomi Osaka precisou formalizar seu interesse em represenar o país na Olimpíada de Tóquio. Para isso, ela inicou um processo administrativo para obter a cidadania japonesa definitiva.
Filha de pai haitiano-estadunidense e de mãe japonesa, Naomi treina nos Estados Unidos desde os três anos. De acordo com a lei do país asiático, um cidadão com mais de uma nacionalidade precisa decidir entre uma delas antes de completar 22 anos. Osaka, que também tem nacionalidade estadunidense, faz 22 no próximo dia 16 de outubro.
“Definitivamente, será um momento muito especial. Acho que não há outro lugar que eu prefira disputar minha primeira Olimpíada”, disse Osaka. “Acho que será a coisa mais memorável que pode acontecer na minha vida”.
Atual número três do mundo no ranking da WTA, Osaka foi a primeira tenista japonesa a conquistar um título de Grand Slam. Tal feito aconteceu ano passado, quando derrotou a norte-americana Serena Williams e venceu o US Open.
Entre seus feitos mais recentes, está o título do WTA Premier Mandatory de Pequim, que conquistou ao derrotar a líder Ashleigh Barty.