Temporariamente suspensa por uso de esteroide anabolizante, a paulista Beatriz Haddad Maia permanece sendo a tenista número do Brasil. Na nova atualização da Associação Feminina de Tênis (WTA), Bia ocupa o 97º posto entre as melhores jogadoras do mundo, a mesma posição de antes da sanção.
Ashleigh Barty, da Austrália, segue na ponta do marcador, com 6605 pontos. A japonesa Naomi Osaka aparece na vice-liderança (6228), seguida pela tcheca Karolina Pliskova (6055) e a romena Simona Halep (5933).
Caso de doping de Bia Haddad
No dia 23 de julho, a Federação Internacional de Tênis (ITF) publicou um comunicado informando que Bia havia falhado em um exame de urina realizado durante o torneio de Bol, na Croácia. Os exames identificaram duas substâncias anabolizantes, SARM S-22 e SARM LGD-4033, ambos moduladores seletivos do receptor de androgênio.
A canhota paulista foi comunicada do resultado em 12 de julho e teria 10 dias para solicitar sua defesa perante o Juri independente do Programa Antidoping e assim continuar competindo. Como não fez, a suspensão se tornou automática a partir de 23 de julho.
Posteriormente, um novo exame, realizado durante o torneio de Wimbledon e um mês após o teste que acusou o doping da tenista, não apresentou qualquer indício de substância proibida.