Bia Haddad é pega no doping e pode receber até dois anos de suspensão

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A tenista brasileira Bia Haddad Maia está temporariamente suspensa do circuito após testar positivo para a substância anabolizante SARM-22. A número 1 do Brasil, e atual 91º do mundo, terá agora que se defender da acusão para evitar uma pena maior.

Desde 2008, quando os SARMs, moduladores seletivos de receptor de androgênio, foram proibidos pela Wada (Agência Mundial Antidoping) vários casos surgiram no esporte mundial, com penas distintas, que foram de seis meses até oito anos de suspensão.

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A mais pesada delas foi para o lituano Aurimas Didzbalis, medalha de bronze no levantamento de peso nos Jogos Olímpicos do Rio 2016. Como era reincidente, tendo sido suspenso por doping em 2012, após a disputa do Campeonato Europeu, ele acabou levando uma pena bem mais dura e ficará oito anos sem poder competir.

Talvez o melhor exemplo para tomar como base o que pode acontecer com Bia, são cinco casos de doping pelo uso de SARMs no atletismo. A russa Svetlana Biryukova, do salto em distância, o alemão Thomas Goller, da corrida com barreiras, o croata Martin Maric, do arremesso de disco, o velocista jamaicano Bobby-Gaye Wilkins e a russa Irina Yumanova, da marcha atlética, levaram todos dois anos de gancho.

Há também casos nos esportes universitários norte-americanos, como o que ocorreu na Universidade de Clemson, em que três jogadores do time de futebol americano foram pegos no antidoping. Dexter Lawrence, Braden Galloway e Zach Giella foram suspensos das semifinais da temporada passada. O primeiro estava em seu último ano, mas os dois últimos também perderão a próxima temporada.

O Caso

A Federação Internacional de Tênis suspendeu preventivamente a número 1 do Brasil por suposto uso de substâncias proibidas. Segundo comunicado, ela teria testado positivo para uma substância anabolizante, a SARM-22, e assim está impedida de atuar no circuito.

Segundo a ITF, o teste de urina foi feito durante o torneio de Bol, na Croácia, no dia 4 de junho. O exame de Bia foi enviado para o laboratório credenciado pela Wada, baseado em Montréal, no Canadá.

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Gabriel Lima
Gabriel Lima
Gabriel Lima é jornalista, formado pela Universidade Federal do Pará. Já participou da cobertura dos Jogos Olímpicos da Juventude em Buenos Aires, 2018. Na ocasião, esteve responsável pelas notícias e atualizações da ginástica artística.

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