Brasil encerra o Mundial de halterofilismo com prata na disputa por equipes

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Os paulistas Bruno Carra e Mariana D’Andrea e o baiano Evânio Rodrigues conquistaram no sábado (20), a medalha de prata na estreia internacional da disputa por equipes mistas no Mundial paralímpico de halterofilismo. A competição foi realizada em Nur-Sultan, no Cazaquistão. O evento encerrou a competição e marcou o quarto pódio brasileiro: foram dois ouros e duas pratas.

A equipe mista se junta a Lucas Manoel (ouro na categoria até 49kg), Marcos Terentino (ouro até 54kg) e Vinicius Freitas (prata até 80kg), todos juvenis (até 20 anos), como os medalhistas nacionais no Mundial. O Brasil igualou o número de pódios da campanha de dois anos atrás, na Cidade do México.

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No sábado, dois times brasileiros estiveram entre os dez participantes da disputa mista. Além do trio medalhista, a carioca Tayana Medeiros, o potiguar João Maria de França Júnior e o mineiro Mateus Assis ficaram com a sexta posição. Participaram também os times do Cazaquistão (A e B), Colômbia, Egito, México, Iraque e Ucrânia (A e B).

Bruno, Evânio e Mariana avançaram à semifinal com o terceiro somatório. Os resultados foram pontuados sempre por meio da fórmula chamada AH, utilizada pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC) para igualar performances de atletas com pesos diferentes. Na semi, o Brasil superou a forte equipe colombiana. Na decisão, esbarrou no favorito time do Egito, que levou o ouro. O bronze ficou com a Ucrânia.

“Estou feliz, sem palavras para explicar a sensação de ser medalhista em um Mundial. Saio com o dever cumprido. Só tenho a agradecer ao meu treinador e às pessoas que fizeram parte dessa conquista”, disse Mariana D’Andrea, 21, quarta colocada na disputa individual até 67kg, com um novo recorde das Américas (120kg).

Logo após a cerimônia de encerramento do Mundial, os atletas brasileiros já começavam a pensar nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019. O evento ocorrerá de 23 de agosto a 1º de setembro. Nove dos 11 integrantes da delegação estarão também no Parapan. Ao todo, 21 halterofilistas do país tentarão manter o Brasil no topo do quadro-geral de medalhas.

“Estou emocionado de subir ao pódio com meus amigos de treino em Itu (SP), Bruno Carra, Mariana D’Andrea e nosso técnico, Valdeci Lopes. Estou feliz de ter representado bem nosso país e quero chegar bem ao Parapan. Tenho ajustes a fazer com o meu técnico, mas estou confiante de chegar lá e fazer o melhor”, disse Evânio Rodrigues, prata nos Jogos Rio 2016 e ouro no Parapan de Toronto 2015.

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Gabriel Lima
Gabriel Lima
Gabriel Lima é jornalista, formado pela Universidade Federal do Pará. Já participou da cobertura dos Jogos Olímpicos da Juventude em Buenos Aires, 2018. Na ocasião, esteve responsável pelas notícias e atualizações da ginástica artística.

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