Barcelona, Espanha — Daniel Alves continuará preso. A justiça de Barcelona recusou o pedido de liberdade provisória da defesa do jogador. Dani Alves está preso desde meados de janeiro após ser acusado de agressão sexual por uma jovem de 23 anos no banheiro de uma boate na Espanha.
No despacho, a juíza Carmen Guil Román justifica que o conhecimento de novas provas e o avanço da investigação “aumenta exponencialmente” o risco de fuga inicial”. E também frisa que o brasileiro não tem ligações expressivas com a cidade de Barcelona, uma vez que estava na Espanha de férias. Ele seguirá aguardando o julgamento, enquanto a investigação já é considerada como avançada.
O documento afirma que há “diversos indícios da criminalidade de Daniel Alves” e que eles “não parte só das declarações da denunciante”. Também pesariam contra o brasileiro depoimentos de funcionários da boate, amigas da vítima e vídeos analisados. E, ainda, provas como exames de corpo de delito e DNA.
O lateral completou na segunda-feira exatamente um mês preso na Espanha, acusado de abusar sexualmente de uma jovem em uma boate de Barcelona. O jogador foi detido sem direito a fiança em 20 de janeiro e, desde então, vem lutando para responder ao processo em liberdade. Ele seguirá no Complexo de Brians II.
A defesa, segundo veículos locais, havia proposto que o atleta tenha seu passaporte retirado ou até mesmo que o jogador utilize uma pulseira de geolocalização para que a Justiça permitisse que ele deixasse a cadeia. A acusação, por sua vez, afirma que a condição econômica do atleta poderia facilitar uma fuga da Espanha, inclusive para o Brasil, que não tem acordo de extradição com o país europeu.