Tenista Naomi Osaka foi a escolhida para acender a pira olímpica

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Tóquio, Japão – Maior nome do esporte japonês do momento, a número 2 do mundo Naomi Osaka teve a honra de acender a pira olímpica dos Jogos Olímpicos 2020, no ponto máximo da cerimônia de abertura realizada nesta sexta-feira.

A escolha de Osaka teve muito simbolismo. Negra, filha de haitiano, sofreu com o racismo dentro do próprio Japão. Vivendo agora nos Estados Unidos, se posiciona fortemente na luta antirracista.

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Dona de quatro troféus de Slam e ex-líder do ranking. é também atleta mais bem paga do mundo em qualquer modalidade. Osaka reaparece depois da conturbada participação em Roland Garros, em que revelou problemas emocionais e abandonou a disputa ainda na segunda rodada.

A cerimônia de acendimento da pira foi marcada pela simplicidade e também reverência a nomes importantes do esporte japonês. O beisebol, por exemplo, foi representado por Sadaharu Oh e Hideki Matsui.

Ao todo, o evento responsável por abrir os Jogos Olímpicos de Tóquio durou aproximadamente 4 horas. Atletas de 205 países desfilaram pelo estádio, quebrando muitas vezes protocolos de distanciamento social.

O Brasil, em contrapartida, respeitou as recomendações e foi uma das poucas delegações a mandar número mínimo de representantes. De atleta, somente os porta-bandeiras Bruninho e Ketlyn Quadros estiveram presentes.

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Gabriel Lima
Gabriel Lima
Gabriel Lima é jornalista, formado pela Universidade Federal do Pará. Já participou da cobertura dos Jogos Olímpicos da Juventude em Buenos Aires, 2018. Na ocasião, esteve responsável pelas notícias e atualizações da ginástica artística.

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