Takeda é investigado, na França, por corrupção ativa, após movimentação de U$ 2 milhões durante campanha olímpica japonesa
O Presidente do Comitê Olímpico Japonês (JOC), Tsunekazu Takeda, deve deixar o cargo da entidade, após o agravamento da crise causada pela acusação de corrupção ativa, de acordo com a imprensa japonesa.
Takeda tornou-se presidente em 2001 e atualmente está em seu 10º mandato. Ele também ocupa o cargo de vice-presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Tóquio 2020.
A eleição para a presidência do JOC acontecerá em junho, e, inicialmente, os planos eram que as Olimpíadas fossem realizadas sob a gerência de Takeda. No entanto, alguns membros do JOC afirmam que as chances de um outro mandato são pequenas. Outros defendem que Takeda deveria renunciar ou não se candidatar em junho.
O presidente constantemente alega sua inocência, mas evitou jornalistas durante coletiva de imprensa, em janeiro, por não aceitar algumas perguntas dos repórteres. Ele já cancelou viagens ao exterior e esteve ausente das reuniões internacionais.
O Comitê Olímpico Internacional (COI) e o Comitê de Tóquio 2020 têm profundas preocupações sobre o possível impacto que um escândalo de corrupção pode causar nas Olimpíadas do ano que vem.