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Justiça Federal determina interdição dos parques olímpicos da Barra da Tijuca e de Deodoro

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Justiça Federal determina interdição dos parques olímpicos da Barra da Tijuca e de Deodoro
Imagem da atual situação do parque olímpico da barra da Tijuca. Foto: Globo

Rio de Janeiro, Brasil – Quase quatro anos após a Olimpíada Rio 2016, o comitê local continua a enfrentar problemas com a gestão das instalações construídas para a competição. Na quarta-feira (15), a Justiça Federal no Rio de Janeiro determinou a interdição dos parques olímpicos da Barra da Tijuca e de Deodoro.

A decisão do juiz Eugenio Rosa de Araújo atende a um pedido do Ministério Público Federal (MPF), até que sejam fornecidos o laudo de vistoria Corpo de Bombeiros e o “habite-se” da prefeitura.

A prefeitura informou que vai recorrer da decisão.

No despacho, Araújo justificou que, principalmente no parque olímpico da Barra, onde ocorreu a maior parte das competições de 2016, regularmente são realizados eventos de grande apelo, como shows e festivais, que recebem milhares de pessoas.

A ‘Cidade do Rock’, no Parque Olímpico da Barra, durante o Rock in Rio 2017. Foto: Divulgação

“Esse cenário, composto por locais progressivamente castigados pela falta de cuidado e pela presença de milhares de pessoas, se coloca de prontidão para a ocorrência de tragédias”, observou.

Em sua decisão, o magistrado ressaltou a necessidade de “preservação da segurança da população”. O prazo para o cumprimento da decisão é de 48 horas.

O parque olímpico da Barra da Tijuca possui cinco arenas esportivas permanentes, com capacidade para mais de 107 mil pessoas. A construção do local, realizada entre 2012 e 2016, custou cerca de 2,34 bilhões de reais à época.

Atualmente, a maiorias dos locais serve de sede para o Comitê Olímpico do Brasil (COB), como é o caso da Arena Carioca 2, e outras federações esportivas, caso da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), que usa a antiga Arena Carioca 3.

A situação no chamado parque radical de Deodoro é ainda mais preocupante. A pista do Centro Olímpico de BMX está cheia de buracos e as rampas de acesso foram tomadas pela vegetação. O estádio de canoagem slalom, que fica ao lado, também está com sinais de abandono. 

Livro revela novos detalhes de como a USAG ocultou queixas contra Larry Nassar

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Livro revela novos detalhes de como a USAG ocultou queixas contra Larry Nassar
Steve Penny, ex-presidente da USA Gymnastics, em junho de 2018. Foto: Leah Millis/Reuters

Bristol, Estados Unidos – Em junho de 2015, quase um ano antes do escândalo de abuso sexual de Larry Nassar irromper publicamente, o ex-presidente e diretor executivo da Federação Americana de Ginástica (USAG), Steve Penny, tinha uma pasta com informações detalhadas sobre a conduta de Nassar. Mesmo assim, Penny foi incapaz de tomar uma atitude que impedisse o ex-médico de fazer novas vítimas.

As informações constam no livro Start by Believing (sem tradução no Brasil), dos repórteres investigativos da ESPN Dan Murphy e John Barr, lançado na última terça-feira (14) nos Estados Unidos.

As anotações e trocas de e-mails do verão e outono de 2015 estão entre uma série de documentos e entrevistas não relatados anteriormente que ajudam a revelar até que ponto o ex-líder da USA Gymnastics e outros estavam dispostos a conter o escândalo emergente.

Esses documentos mostram que Penny sabia que Mackayla Maroney, integrante da equipe olímpica de 2012, havia dito que “não sentia efeito terapêutico, mas sentia que [Nassar] estava obtendo vantagem sexual” ao penetrá-la com os dedos em várias ocasiões.

Os advogados da USA Gymnastics, Dan Connolly e Scott Himsel, disseram a Penny que a divulgação integral destes fatos fatos acarretaria em publicidade negativa para a entidade e para o médico.

“Podemos contar a história completa do que apuramos até agora”, escreveram os advogados em um e-mail obtido pelos autores. “Acreditamos que é altamente provável que isso se torne uma história na mídia e que leve Larry aos tribunais. Nem o Dr. Nassar nem a USAG querem publicidade negativa presente no momento”.

Penny, que aguarda julgamento por acusações de violação de provas por um incidente separado relacionado ao caso Nassar, optou por permanecer em silêncio. Nassar continuou trabalhando na Universidade Estadual do Michigan, onde cometeu a maioria de seus crimes, por quase mais um ano. Dezenas de mulheres e meninas que visitaram Nassar durante esse período disseram que ele as agrediu.

Larry Nassar foi sentenciado a até 175 anos de prisão no Condado de Ingham — Foto: Brendan McDermid/Reuters

Penny sabia, por exemplo, que Maroney havia sido molestada centenas de vezes, inclusive durante competições internacionais como “o Mundial de Tóquio, em 2011, a Olimpíada de Londres, em 2012, e o Mundial da Antuérpia, em 2013”.

Em sua defesa, Penny disse que optou por não compartilhar os detalhes perturbadores sobre Nassar com a Universiade do Michigan porque o FBI o alertou para não fazer nada que pudesse impedir uma investigação em andamento.

“Esperávamos que a aplicação da lei tomasse todas as ações necessárias em relação a Nassar, inclusive removê-lo da Universidade do Michigan, se necessário”, disse.

O ex-vice-presidente do USAG, Paul Parilla, disse em um depoimento que o FBI não deu instruções específicas, apenas alertou várias vezes “para não tomar medidas que interferissem na investigação”.

“Meu coração dói por quem foi submetido a maus-tratos por Larry Nassar”, disse Penny por meio de seus advogados. “Me horroriza, à medida que mais informações são reveladas, que Nassar foi capaz de ocultar sua conduta por tanto tempo e não consigo entender por que nosso relatório ao FBI não resultou em ações mais imediatas”.

Universidade Estadual do Michigan, onde Nassar trabalhou e cometeu a maioria de seus crimes. Foto: Divulgação

Steve Penny é uma das quatro pessoas que aguardam julgamento por acusações criminais relacionadas ao caso Nassar.

Ele foi indiciado em setembro de 2018, sob a acusação de adulteração, por supostamente ter ordenado que outro funcionário removesse os arquivos médicos de Nassar do Karolyi Ranch – antigo centro de treinamento da equipe nacional de ginástica dos EUA.

Debbie Van Horn, colega de longa data de Nassar, foi indiciada em junho de 2018 por acusações de agressão sexual a uma criança. A ex-presidente da Universidade Estadual do Michigan, Lou Anna Simon, e a ex-treinadora de ginástica Kathie Klages foram acusadas de mentir à polícia.

Todos os quatro se declararam inocentes. Apenas um dos quatro casos tem uma data de julgamento agendada (o julgamento de Klages está marcado para começar em 10 de fevereiro).

Muguruza salva match point e vai às quartas em Hobart

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Muguruza salva match point e vai às quartas em Hobart
Muguruza comemorou a suada vitória. Foto: WTA/Divulgação

Hobart, Austrália – Em seu segundo compromisso pelo WTA de Hobart, Garbiñe Muguruza teve bastante trabalho para avançar na competição e garantir vaga nas quartas de final. A ex-número 1 do mundo e atual 34ª colocada precisou lutar por 2h23 para superar a tunisiana Ons Jabeur por 3/6, 6/3 e 7/6 (7-4).

Muguruza esteve por duas vezes a um game da derrota. Ela chegou a salvar um match point no saque quando perdia o último set por 6/5, antes de forçar o tiebreak. Além disso, a partida teve duas interrupções por chuva.

“Foi uma partida difícil”, disse Muguruza aos jornalistas após a vitória. “Ela estava jogando muito solta e num nível realmente incrível. Quando seu oponente joga assim, você precisa subir de nível e manter o foco ate o final”.

Campeã do torneio em 2014, Muguruza volta ao palco da conquista de seu primeiro título de WTA. A jogadora de 26 anos enfrenta nas quartas de final a russa Veronika Kudermetova, 42ª do ranking, que venceu a norte-americana Catherine ‘CiCi’ Bellis por 7/6 (8-6) e 6/1.

Mais tranquilidade para avançar teve Elise Mertens. Bicampeã do torneio em 2017 e 2018 e 17ª do , a belga precisou de apenas 56 minutos para marcar as tranquilas parciais de 6/1 e 6/0 contra a eslovaca Viktoria Kuzmova. Sua próxima rival será a britânica Heather Watson, campeã em 2015, que bateu a francesa Fiona Ferro por 7/6 (7-5) e 6/3.

Quem se despediu do torneio foi Alizé Cornet, vencedora em 2016. A francesa perdeu por 7/5 e 6/3 para a cazaque Elena Rybakina, próxima adversária da australiana Lizette Cabrera. O outro confronto das quartas terá a chinesa Shuai Zhang e a norte-americana Lauren Davis.

Tóquio 2020 revela modelo de ingressos para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos

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Tóquio, Japão – O comitê organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio divulgou, na madrugada desta quarta-feira (15), horário de Brasília, os modelos de ingressos que serão usados nas duas competições.

Os projetos são baseados na “aparência” dos Jogos e na “identidade visual” de Tóquio 2020. Ao todo, são 59 modelos de ingressos para os Jogos Olímpicos e 25 para os Jogos Paralímpicos.

Todos os ingressos apresentam um pictograma esportivo, um pictograma de local, o logo do Comitê Olímpico Internacional (COI) e o logo de Tóquio 2020.

Eles são codificados por cores de acordo com o local e a área que hospeda o evento.

De acordo com Tóquio 2020, os ingressos foram inspirados nos três tipos de retângulo usados ​​no emblema dos Jogos. A inspiração também foi tirada da técnica japonesa “kasane no irome”, um esquema de cores usado na criação de tecidos para quimonos.

Foram usadas quatro cores “tradicionais japonesas”, que refletem as quatro estações do ano.

Ingressos dos Jogos Paralímpicos. Foto: Tokyo 2020

O vermelho, ou kurenai, é frequentemente usado durante as celebrações, enquanto que o azul, ou ai, foi escolhido por ser “conhecido mundialmente” como uma cor que representa o Japão. O roxo, ou fuji, é a cor das glicínias japonesas, consideradas uma “bela flor japonesa”. O verde pinho, ou matsuba, é outra cor usada nas celebrações.

“Estamos muito orgulhosos do design dos ingressos, incorporando tradições e habilidades japonesas. Esperamos que eles agradem aos espectadores japoneses e internacionais nos Jogos de Tóquio 2020”, disse o porta-voz do comitê local, Masa Takaya.

“Esses ingressos não serão apenas a porta de entrada para os locais, eles se tornarão lembranças que eles apreciarão muito depois que os Jogos chegarem ao fim”.

Os Jogos Olímpicos de Tóquio estão marcados para começar dia 24 de julho e vão até 9 de agosto. Os Jogos Paralímpicos ocorrem de 25 de agosto a 6 de setembro.

British Airways é a companhia aérea oficial da GBR pela quarta Olimpíada consecutiva

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Ali Jawad, Dina Asher-Smith, Sky Brown, Cheavon Clarke, Alfie Hewett, Maisie Summers-Newton

Londres, Reino Unido – A British Airways será a companhia aérea oficial dos atletas e funcionários britânicos nos Jogos Olímpicos de Tóquio. O anúncio foi feito pela Associação Olímpica Britânica (BOA) nesta terça-feira (14), em um evento que reuniu atletas e dirigentes esportivos do país.

A empresa voará com a equipe da Grã-Bretanha de e para Tóquio, levando também os equipamentos e materiais de apoio.

“A British Airways é uma das marcas mais reconhecidas e prestigiadas do mundo, por isso é com muito orgulho que nos juntamos a ela pela quarta Olimpíada consecutiva”, disse Andy Anson, presidente da BOA.

“Tóquio 2020 promete ser um evento incrível e garantir uma parceria desse calibre só ajuda em nossos preparativos”.

Carolina Martinoli, diretora da marca, acrescentou: “Estamos muito orgulhosos de ser a companhia aérea oficial do equipe olímpica e paralímpica da Grã-Bretanha por quarto Jogos consecutivos”.

https://www.youtube.com/watch?v=9qzqZJhGM_s&feature=emb_title

Entre os atletas presentes no evento, estavam a atual campeã mundial dos 200 metros rasos, Dina Asher-Smith, e a skatista de 11 anos Sky Brown.

Com o acordo firmado com a British Airways, a equipe britânica tem agora 12 parceiros e quatro fornecedores em seu portfólio, que também inclui a marca de produtos saudáveis Whole Earth Foods.

Os Jogos Olímpicos de Tóquio serão realizados entre os dias 24 de julho e 9 de agosto. As Paralimpíadas em seguida: entre 25 de agosto e 6 de setembro.

Lausanne 2020: Brasil perde mais uma no curling e está eliminado da disputa por equipes

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Lausanne, Suíça – Em partida válida pela quarta rodada da fase de grupos dos Jogos Olímpicos da Juventude Lausanne 2020, a equipe mista de curling do Brasil foi eliminada. Em duelo contra a Hungria, na última segunda-feira (13), o Brasil perdeu por 13 a 2.

Sem chances de classificação para o “mata-mata”, o time formado por Vitor Melo, Michael Velve, Letícia Cid e Gabi Farias encerra a sua participação nesta terça (14), contra a invicta Suíça, às 14h de Brasília, com transmissão ao vivo do Olympic Channel.

“Acho que ficamos um pouco nervosos como time e acabamos não respeitando o plano. Tentamos fazer jogadas que não treinamos. Tivemos boas oportunidades de marcar 2 e 3 pontos em um end, mas não seguimos o que tínhamos planejado para o jogo, a execução não foi boa e nos complicamos”, afirmou Márcio Cerquinho, treinador da seleção brasileira.

Márcio Cerquinho é ex-jogador e membro da seleção brasileira de curling. Foto: Divulgação/Internet

O time brasileiro até se esforçou, mas a experiência dos húngaros foi determinante. Abrindo uma vantagem considerável logo nos primeiros ends, a Hungria passou a dominar as ações e viu o Brasil conseguir seu melhor desempenho no quarto end, quando venceu por 2 a 0.

“É muito ruim perder, mas o que nos consola é que percebemos que estamos melhorando, estamos evoluindo jogo a jogo. Estamos aqui nos Jogos Olímpicos mostrando para o Brasil que a gente pode jogar curling”, disse Letícia Cid, carioca que se mudou criança para o Canadá.

Após a partida contra as anfitriãs nesta terça, os atletas brasileiros voltarão à Arena Champéry no dia 18, quando iniciam a disputa por duplas mistas, que reúnem inclusive jogadores de diferentes nacionalidades.

“Ainda temos esse jogo contra a Suíça, repito que precisamos seguir o planejamento e fazer o time ser mais forte. Quanto às duplas mistas, acho que será uma ótima experiência, eles vão poder interagir com outros países, e eu mesmo terei a oportunidade de treinar equipes diferentes”, completou Cerquinho.

Qualidade do ar prejudica tenistas e coloca em xeque organização do Australian Open

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Qualidade do ar prejudica tenistas e coloca em xeque organização do Australian Open
Entrada do Rod Laver Arena, local das disputas do AO, com a cidade envolta em fumaça. Foto: Graham Denholm / Getty Images

Melbourne, Austrália – A preocupação dos tenistas sobre a qualidade do ar em Melbourne durante a disputa do Australian Open foi amenizada pela organização do torneio, que garantiu adotar métodos de medição para evitar que os tenistas sejam expostos a um ambiente nada propício às atividades físicas. Contudo, não foi isso que aconteceu durante o primeiro dia do qualificatório.

Segundo reporta o Sydney Moning Herald, a eslovena Dalila Jakupovic teve um ataque de tosse em quadra e foi vista de joelhos recebendo atendimento médico no segundo set de sua partida contra a suíça Stefanie Vogele. No final, ela acabou não conseguindo terminar o jogo e precisou abandonar a disputa.

“Fiquei com muito medo de desmaiar, foi por isso que caí no chão, porque não conseguia mais andar. Não tenho asma e nunca tive problemas respiratórios. Na verdade, até gosto de calor”, falou Jakupovic, que havia vencido o primeiro set e estava a um ponto de forçar o tiebreak no segundo quando não aguentou e largou o jogo.

“Os pontos eram um pouco mais longos e eu não conseguia mais respirar e caí no chão. Não é justo que as autoridades peçam aos jogadores que entrem em quadra nessas condições. Não é saudável e fiquei surpreso com a decisão. Pensei que não jogaríamos hoje, mas não tínhamos muita escolha”, acrescentou.

Problemas também para o australiano Bernard Tomic e a canadense Eugenie Bouchard, que precisaram de intervalos médicos devido a dificuldades respiratórias durante suas partidas. O atleta da casa precisou de medicação inalatória durante o segundo set de sua derrota na para Denis Kudla.

“Parece que não está entrando ar. Estou ficando tão cansado… simplesmente não consigo respirar”, disse ele no momento do atendimento.

Qualidade do ar prejudica tenistas e coloca em xeque organização do Australian Open
Craig Tiley, diretor do Australian Open, disse que a saúde dos jogadores não está em perigo. Foto: Getty Images

O diretor do torneio, Craig Tiley, insistiu que os jogadores não precisam se preocupar com a qualidade do ar na capital australiana.

“Reiteramos com os jogadores que estamos tomando uma decisão com base em conselhos de especialistas”, disse ele em entrevista coletiva.

“Não vamos prejudicá-los ou tomar qualquer decisão que possa impactar negativamente sua saúde e bem-estar.

A chave principal do Australian Open começa na próxima segunda-feira (20) e ocorre até o dia 2 de janeiro.

Kimia Alizadeh, única mulher medalhista olímpica do Irã, deixa o país

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Kimia Alizadeh, única mulher medalhista olímpica do Irã, deixa o país

Teerão, Irã – Kimia Alizadeh, única mulher medalhista olímpica do Irã, anunciou que está deixando permanentemente o país. O comunicado foi feito por meio de um post publicado em seu Instagram no último domingo (12).

A atleta cita a opressão das mulheres no país, incluindo ela, como a principal razão de sua deserção à Europa. Alizadeh conquistou o bronze na categoria até 57 kg no taekwondo nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. No ano seguinte, ela faturou a prata no Mundial de Muju, na Coreia do Sul.

Alizadeh não especificou em sua postagem no Instagram onde está ou quais são os seus planos futuros, embora tenha dito que suas únicas preocupações no momento são o taekwondo, sua segurança e uma vida saudável e feliz.

https://www.instagram.com/p/B7LtxeOnZZU/?utm_source=ig_embed

“Sou uma das milhões de mulheres oprimidas e usadas pelo Irã”, escreveu a jovem de 21 anos. “Eles me levavam para onde queriam. O que quer que eles dissessem, eu usava. Cada frase que eles diziam, eu repetia”.

Ela também acusa o governo do país se usar seu sucesso esportivo para promover suas práticas políticas: “Eles dizem que minhas medalhas são parte de sua administração e tato”.

A confirmação de sua partida ocorre um dia após os protestos de sábado no Irã, após o governo reconhecer que acidentalmente abateu um avião de passageiros ucraniano que decolou de Teerã, matando 176 pessoas.

“Meu espírito conturbado não se encaixa nos seus canais econômicos sujos e em seus lobbies políticos”, escreveu ela. “Nenhum de nós importa para eles”, finalizou Kimia Alizadeh.

Promotoria pede mais prazo e julgamento de Diack é adiado até junho

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Promotoria pede mais prazo e julgamento de Diack é adiado até junho

Paris, França – O julgamento do ex-presidente da Federação Internacional de Atletismo (World Athletics, antiga Iaaf), Lamine Diack, em Paris, foi adiado até junho, depois que os promotores receberam documentos sobre o testemunho de seu filho e co-réu Papa Massata Diack.

Diack, acusado de corrupção, tráfico de influência e lavagem de dinheiro em um caso relacionado ao escândalo de doping russo, permanecerá na França até o julgamento ser retomado. O pedido de seus advogados para que ele retornasse ao Senegal foi rejeitado.

O homem de 86 anos, que supostamente encobriu testes positivos de drogas de atletas russos, compareceu ao Tribunal De Grande Instance De Paris para o julgamento que estava programado para ser realizado três dias por semana até 23 de janeiro.

Mas o caso, que pode ter consequências de longo alcance para o esporte mundial, foi suspenso depois que a promotoria financeira nacional recebeu documentos relacionados às evidências fornecidas pelo Papa Massata Diack em novembro.

Os promotores pediram mais tempo para revisar as novas evidências de Papa Massata, que não compareceu ao julgamento, pois ele se recusa a ser extraditado do Senegal.

Eles disseram que receberam três pastas de anotações – que incluem testemunhos que Papa Massata deu a investigadores no Senegal – apenas horas antes do início da audiência na capital francesa.

A reviravolta dramática adia o aguardado julgamento de Diack.

Promotoria pede mais prazo e julgamento de Diack é adiado até junho
Papa Massata Diack é um dos acusados no processo

Diack, presidente da IAAF de 1999 a 2015, nega as acusações. Caso seja condenado, o ex-dirigente da Iaaf deve ser condenado a 10 anos de prisão.

O ex-presidente da Federação Russa de Atletismo, Valentin Balakhnichev, e Alexei Melnikov, ex-treinador de distância do atletismo russo, também devem ser julgados, mas se recusaram a cooperar com a investigação francesa de longa duração.

Tudo começou em novembro de 2015, quando Diack foi indiciado formalmente por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro.

As investigações do Ministério Público francês também incluem alegações de que Diack usou dinheiro russo para financiar campanhas políticas no Senegal, em troca de esconder os testes de doping positivos de atletas russos.

O acordo também facilitou as negociações com patrocinadores e emissoras russas antes do Campeonato Mundial de Atletismo de 2013, realizado na capital russa de Moscou.

Lamine Diack foi banido para sempre da Iaaf em janeiro de 2016, ao lado de Balakhnichev e Alexei Melnikov.

Lamine Diack, ex-presidente da Iaaf, será julgado a partir desta segunda (13) em Paris

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Lamine Diack em 2015, poucos meses antes de ser preso. Foto: IAAF

Paris, França – Começa nesta segunda-feira (13), em Paris, França, o julgamento de Lamine Diack, ex-presidente da Federação Internacional de Atletismo (World Athletics), acusado corrupção, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e encobrimento de doping.

Além do senegalês de 86 anos, outros seis serão julgados pela corte francesa a partir de amanhã. O grupo, que inclui o filho de Diack, Papa Massata, oficiais russos e o ex-chefe do laboratório antidoping da World Athletics (antiga IAAF), Gabriel Dolle, nega as acusações.

Diack está em prisão domiciliar, em Paris, desde que os promotores franceses iniciaram as investigações há quatro anos. Papa Massata, que classificou as acusações como “a maior mentira da história do esporte”, luta contra sua extradição do Senegal.

O julgamento de duas semanas se concentrará na russa Liliya Shobukhova, campeã da maratona de Londres em 2010. Seu marido, Igor, afirma ter pago £ 450.000 (cerca de R$ 2,4 milhões) ao treinador russo Alexei Melnikov para encobrir violações de doping de Shobukhova.

Lamine Diack, ex-presidente da Iaaf, será julgado a partir desta segunda (13) em Paris
Liliya Shobukhova durante os Jogos Olímpicos de 2012. Foto: Getty Images

Em 2014, após reanálise de material, Liliya foi flagrada em exame antidoping e teve todos os seus resultados, desde 9 de outubro de 2009, anulados. Foi então que o casal exigiu um reembolso e recebeu em torno de £ 250.000 (R$ 1,31 mi) da Black Tidings, empresa singapurense com ligação direta a Lamine Diack.

Além das já citadas acusações, pesam sobre Massata Diack denuncias de que ele teria facilitado acordos com patrocinadores e emissoras russas pelo direito de transmissão do Campeonato Mundial de atletismo de 2013, realizado em Moscou, Rússia.

De acordo com Jeune Afrique, Lamine Diack deve argumentar que adiou, em vez de encobrir, os testes de doping para evitar publicidade negativa na preparação para as Olimpíadas de Londres 2012 e o Mundial de 2013 em Moscou – um evento fortemente financiado com dinheiro russo.

“Nunca encobrimos os casos deles”, disse Diack a Jeune Afrique.

“Apenas pedimos mais tempo para checar os testes e garantir que, se houvesse sanções, elas fossem aplicadas após aquelas competições”.

Outras alegações levantadas contra Lamine Diack e Papa Massata Diack incluem a compra e venda de votos nos processos de candidaturas olímpicas do Rio de Janeiro (2016) e Tóquio (2020).

Diack, que presidiu a Federação Internacional de Atletismo por 16 anos, foi membro do COI entre 1999 e 2013, tendo sido membro honorário até 2015, quando foi excluído após prisão na França.