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Tóquio 2020: mais uma região de Fukushima é incluída no percurso da tocha olímpica

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Tóquio 2020: mais uma região de Fukushima é incluída no percurso da tocha olímpica
Imagem de divulgação da tocha olímpica de Tóquio 2020, em março do ano passado. Foto: © Tokyo 2020

Tóquio, Japão – O revezamento da tocha olímpica de Tóquio 2020 deve passar pela torre de Futaba, no distrito homônimo, que abriga um dos reatores desativados da Usina de Fukushima, atingida por um tsunami em 2011. A informação foi divulgada pela agência japonesa Kyodo News neste sábado (18).

A torre de Okuma, que também abrigava um dos reatores da usina, já havia sido incluída no percurso da tocha. A prefeitura de Fukushima quer mostrar ao mundo sua reconstrução após o pior acidente nuclear desde Cherbonyl em 1986.

Em julho de 2018, os organizadores anunciaram que Fukushima seria o ponto de partida do revezamento da tocha no país. No primeiro semestre do ano passado, Yoshiro Mori, presidente do comitê organizador local, revelou que o revezamento começaria no centro de treinamento de futebol J-Village, a 20 km da usina.

Centro de treinamento de futebol J-Village, em Fukushima, ponto de partida do revezamento da tocha olímpica. Foto: © Kyodo News

A tocha olímpica chegará ao Japão em 20 de março e a chama será levada ao Parque Memorial de Recuperação de Tsunami de Ishinomaki Minamihama, em Ishinomaki, na província de Miyagi.

Depois, viajará de trem pelas prefeituras de Miyagi e Iwate antes de seguir para Fukushima. As três prefeituras foram as mais atingidas pelo poderoso terremoto e tsunami em 11 de março de 2011.

A etapa do revezamento no Japão começará em 26 de março, duas semanas após a cerimônia de acendimento da chama na Grécia, e levará a tocha pelas 47 prefeituras do país durante um período de 121 dias.

Os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 estão programados para ocorrer entre 24 de julho e 9 de agosto, seguidos pelos Jogos Paralímpicos, entre 25 de agosto e 9 de setembro.

Estado do Rio de Janeiro terá de pagar R$ 3 milhões ao tenista Novak Djokovic

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Estado do Rio de Janeiro terá de pagar R$ 3 milhões ao tenista Novak Djokovic
Novak Djokovic com o título do US Open de 2018. Foto: Matthew Stockman/Getty Images

Rio de Janeiro, Brasil – O estado do Rio de Janeiro será obrigado a pagar cerca de R$ 3 milhões ao tenista sérvio Novak Djokovic, segundo decisão da juíza Mirela Erbisti publicada na última quarta-feira (15). A Procuradoria Geral do Estado reconheceu a dívida existente e decidiu não recorrer da decisão

O processo corria desde dezembro de 2015, quando Djokovic acionou a justiça fluminense para cobrar o cumprimento de um contrato feito em 2012 e que resultou em prejuízo de US$ 650 mil para o tenista. Segundo o contrato, o valor era fixado em dólares americanos.

Djokovic esteve no Rio de Janeiro em 2012, a convite do governo do estado, para uma série de atividades. Entre elas, inaugurar quadras em projetos sociais, fazer uma partida amistosa contra Gustavo Kuerten, no Maracanãzinho, e participar de um jogo festivo de futebol.

O governo do estado se comprometeu, na época, a pagar ao tenista US$ 1,1 milhão divididos em três parcelas. De acordo com o mandado de segurança, foram feitos apenas dois pagamentos, totalizando US$ 450 mil. Restariam ser pagos ainda US$ 650 mil – o que representa cerca de R$ 2,6 milhões.

Djokovic participa, ao lado de Guga, de inauguração de quadra pública na Rocinha, em 2012. Foto: Divulgação/Internet

Antes da história chegar ao fim esta semana, a batalha entre Djokovic e o Rio teve muitos e surpreendentes episódios. Em fevereiro de 2018, o Ministério Público do estado oficializou uma ação civil pública para tentar recuperar o que já havia sido pago ao tenista, alegando irregularidades no contrato e acusando Djokovic de ser beneficiário em ato de improbidade administrativa.

A Justiça do Rio de Janeiro, no entanto, rejeitou o pedido feito pelo MP. Em seu despacho, o juiz titular da 9ª Vara de Fazenda Pública da Capital, Marcello Alvarenga Leite, apontou que não havia indícios de que Djokovic soubesse que sua contratação estivesse acontecendo sob um modelo que, para o MP, é irregular.

Novak Djokovic, que atualmente ocupa a segunda posição do ranking mundial da Associação de Tenistas Profissionais (ATP), não se pronunciou sobre o resultado do processo.

Senadora australiana lança campanha contra a candidatura olímpica de Queensland 2032

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Senadora australiana lança campanha contra a candidatura olímpica de Queensland 2032
Pauline Hanson é a presidente e fundadora do partido de direita One Nation. Foto: Internet/Divulgação

Queensland, Austrália – A senadora australiana Pauline Hanson lançou uma campanha contra a proposta de Queensland para sediar a Olimpíada e Paralimpíada de 2032. Ela disse que a região deveria focar em ações de políticas públicas, como água e esgoto, ao invés de gastar dinheiro com campanha olímpica.

No mês passado, o governo de Queensland oficializou a proposta para levar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de verão de 2032 à região do nordeste australiano. O anúncio recebeu o apoio, inclusive, do primeiro-ministro do país, Scott Morrison.

Porém, apesar do suporte de líderes políticos do país, Hanson, presidente e fundadora do partido de direita One Nation, insiste que não é essa vontade da maioria das pessoas em Queensland.

“O feedback que eu recebo diariamente da população é que eles não estão interessados em sediar uma Olimpíada. Eles preferem que o dinheiro seja gasto para resolver o problema da seca”, disse ela.

“As pessoas não querem projetos de estádios que custam dezenas de bilhões de dólares. O que elas querem são projetos de água, como uma verão híbrida do Bradfield Scheme, para que as cidades do outro lado de Queensland não fiquem na seca novamente”, afirmou.

A campanha proposta por Hanson consiste em espalhar 50 outdoor laranjas, com sua foto e a mensagem “Jogos Olímpicos de Brisbane em 2032, a regional Queensland diz NÃO” a partir deste fim de semana.

Senadora australiana lança campanha contra a candidatura olímpica de Queensland 2032
Imagem dos pôsteres que serão espalhados. Foto: © Pauline Hanson

Um estudo de viabilidade encomendado pela Premier de Queensland, Annastacia Palaszczuk, determinou que o custo da realização dos Jogos giraria em torno de US$ 2,8 bilhões (R$ 11,6 bi).

“Não há uma Olimpíada que tenha ficado abaixo do orçamento e, com efeito, Palaszczuk e Morrison, assinaram um cheque em branco ao Comitê Olímpico Internacional (COI)”, enfatizou.

“Parece que esta dupla está mais interessada em financiar projetos de glamour extravagantes, que alimentam e inflam seu ego, em vez de direcionar dinheiro para projetos que construirão a economia e tornarão a vida dos habitantes de Queensland melhor”.

“A decisão de seguir com esta proposta, ignorando muitas outras necessidades do povo, é irresponsável, egoísta e mostra uma extrema falta de liderança de Annastacia Palaszczuk e Scott Morrison”.

Senadora australiana lança campanha contra a candidatura olímpica de Queensland 2032
Annastacia Palaszczuk, Thomas Bach, presidente do COI, e John Coates, presidente do Comitê Olímpico da Australia, em junho, na inauguração da nova sede do COI. Foto: COI

Em reposta às declarações de Hanson, o gabinete da primeira-ministra da região emitiu um comunicado dizendo que o custo de realização do evento será financiado, em parte, pelo COI.

“O COI pagará cerca de US$ 2 bilhões pelo custo dos Jogos”.

“Não se trata das poucas semanas de competição, mas dos anos anteriores e dos anos seguintes – 10 anos de preparação e 10 anos de comemoração”.

“Temos governos locais, estaduais e federal concordando em algo – isso é muito raro e todos eles estão trabalhando juntos para realizar isso, e os beneficiários são as pessoas que conseguirão empregos”.

O Conselho de Prefeitos de Queensland também criticou os comentários da senadora, insistindo que a decisão de apoiar a candidatura se baseou em análises e pesquisas – não no populismo.

“Comentários políticos egoístas não fazem nada para apoiar ou promover os interesses de Queensland”, encerrou o comunicado.

Anéis olímpicos são instalados na Baía de Tóquio

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Anéis olímpicos são instalados na Baía de Tóquio
A obra foi construída em Yokohama, a 35 km da capital japonesa. Foto: Tokyo 2020

Tóquo, Japão – Um grande monumento dos anéis olímpicos foi instalado na Baía de Odaiba, em Tóquio, nesta sexta-feira (17), em mais uma ação de promoção dos Jogos Olímpicos na capital japonesa.

O monumento foi construído em Yokohama e tem 32,6 metros de largura e 15,3 metros de altura. Ele foi transportado por uma barcaça de resgate e está flutuando em uma plataforma de concreto, onde ficará até o final da Olimpíada.

A Baía de Odaiba, que será palco das disputas de maratona aquática, oferece vista panorâmica da capital japonesa, como vista para a Rainbow Bridge e a Torre de Tóquio.

A implementação desta construção é uma das principais iniciativas do governo de Tóquio para vestir a cidade e criar uma “atmosfera festiva” para os residentes, visitantes e espectadores de todo o mundo.

A construção com o principal símbolo do movimento olímpico será oficialmente inaugurado na noite de 24 de janeiro, exatamente seis meses antes da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2020.

O evento incluirá a iluminação do monumento e fogos de artifício comemorativos.

As Olimpíadas de Tóquio 2020 serão realizadas entre 24 de julho a 9 de agosto.

Durante os Jogos Paraolímpicos de Tóquio, de 25 de agosto a 6 de setembro, o monumento será substituído pelo símbolo Paraolímpico.

Atual campeão olímpico, Andy Murray desiste de dois torneios e adia retorno

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Atual campeão olímpico, Andy Murray desiste de dois torneios e adia retorno
Andy Murray durante o torneio de Cincinnati, nos EUA. Foto: Getty

Londres, Inglaterra – Atual campeão olímpico de simples, o tenista britânico Andy Murray vai precisar adiar, mais uma vez, o retorno às quadras. Após desistir do Australian Open, Murray anunciou que também não disputará o ATP 250 de Montepellier, na França, e o ATP 500 de Roterdã, nos Países Baixos.

“Não quero apressar nada ou estabelecer um prazo para a minha recuperação”, disse Murray à imprensa britânica nesta quinta-feira (15).

“Vou ouvir meu corpo e voltar à quadra para competir quando for a hora certa”.

O ex-número um do mundo, de 32 anos, que não joga desde a fase final da Copa Davis na Espanha, em novembro, sofre com dores na região da púbis há algum tempo.

Ele já passou por duas cirurgias no quadril e cogitou até mesmo encerrar sua carreira no ano passado. Entretanto, conseguiu voltar a jogar sem dor e teve bons resultados, como o título de duplas no ATP 500 de Queen’s, em Londres, e a conquista em simples no ATP 250 da Antuérpia.

Atualmente, ele ocupa a posição 127 do ranking da Associação de Tenistas Profissionais (ATP).

Andy Murray após o ouro na chave de simples dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Foto: Getty
Andy Murray após o ouro na chave de simples dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Foto: Getty

Andy Murray é um dos tenistas britânicos mais bem sucedido da história da modalidade, tendo sido o primeiro jogador do país e o 26º tenista da Era Aberta a alcançar o topo da ATP.

Além do ouro conquistado na Olimpíada do Rio (2016), Murray também foi campeão de simples e vice-campeão de duplas mistas, ao lado de Laura Robson, nos Jogos de Londres (2012).

Nas competições do circuito profissional de tênis, ele venceu três títulos de Grand Slam, 14 títulos em Masters 1000 e conquistou o ATP Finals de 2016, batendo Novak Djokovic na final.

Campeão mundial da classe Finn, velejador Jorge Zarif é flagrado em antidoping

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Campeão mundial e líder mundial da classe Finn, velejador Jorge Zarif é flagrado em antidoping
Jorge Zarf em entrevista à World Sailing. Foto: Divulgação

Rio de Janeiro, Brasil – Mais um caso de doping abalou o esporte olímpico brasileiro. Depois do nadador Gabriel Santos, da tenista Bia Haddad Maia e da judoca Rafaela Silva, o velejador Jorge Zarif também foi flagrado em teste antidoping. O anúncio foi feito pela assessoria de imprensa do atleta nesta quinta-feira (16).

Segundo o comunicado, Jorge Zarif aceitou a suspensão preventiva imposta pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), em decorrência de um resultado analítico adverso para a substância tamoxifeno.

Embora confirme o uso da substância, Zarif explica que a utilizou para o tratamento de uma ginecomastia bilaterial e que está de posse de todos os documentos e históricos médicos que comprovam o quadro clínico, incluindo fotos e exames.

A ginecomastia é uma condição que causa o crescimento das glândulas mamárias. No caso do velejador, o problema atingiu as duas mamas, o que lhe causava incômodo para competir.

O teste que apontou a presença da substância foi realizado no evento-teste de vela, organizado pela Federação Internacional de Vela (World Sailing), em agosto, na raia de Enoshima, no Japão, onde também ocorrerá a disputa olímpica deste ano.

Jorge Zarif no pré-olímpico de Enoshima, onde terminou na quarta posição. Foto: World Sailing
Jorge Zarif no pré-olímpico de Enoshima, onde terminou na quarta posição. Foto: World Sailing

Quem cuidará do caso de Zarif é o advogado Bichara Neto, especialista em casos de doping no esporte e responsável pela defesa de Haddad Maia, Santos e Silva em seus respectivos processos.

Bichara contou ao blog do jornalista Marcelo Laguna, no Lance, que a notificação da ABCD sobre o resultado do exame chegou ontem (15). Ele explicou também que a decisão de entrar em suspensão provisória é que, em caso de ser considerado culpado, o tempo de ausência das competições já conte para uma possível pena.

O caso será julgado pelo TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) da ABCD, em Brasília, mas ainda não há data prevista.

“Considerando a proximidade dos Jogos e de provas classificatórias, esperamos que ocorra o mais breve possível”, afirmou o advogado de velejador brasileiro.

Líder do ranking mundial na classe Finn, e nome certo da vela brasileira em Tóquio 2020, Jorge Zarif foi campeão mundial em 2013, na Estônia.

Em Jogos Olímpicos, disputou duas edições: em Londres (2012) e no Rio de Janeiro (2016). Naquela, terminou na 20ª posição e nesta bateu na trave do pódio olímpico, ficando em 4º lugar.

Com declaração de amor à ginástica, Alexandra Raisman anuncia aposentadoria

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Com declaração de amor à ginástica, Alexandra Raisman anuncia aposentadoria
Alexandra Raisman sorri com sua medalha de prata após a final do solo na Olimpíada do Rio. Foto: Alex Livesey/Getty Images

Massachusetts, Estados Unidos – Tricampeã olímpica e bicampeã mundial, a ginasta Alexandra Raisman não vai disputar a Olimpíada de Tóquio. Ela confirmou a ausência na competição por meio de um post em seu Instagram na terça-feira (14).

Raisman, que disputou os Jogos em Londres (2012) e no Rio de Janeiro (2016), disse que está tirando um tempo para apreciar e refletir sobre as suas conquistas nos últimos anos.

“Os últimos dez anos foram tão agitados que eu não consegui processar tudo o que aconteceu e às vezes me pergunto se algum dia eu vou conseguir”, escreveu ela. “Eu vivi uma vida bem acelerada e às vezes tenho que me lembrar de desacelerar, me desconectar e dedicar um tempo para apreciar o que experimentei e aprendi”.

Na longa publicação, ela lembra dos primeiros passos na ginástica, quando, aos 8 anos, assistia as fitas da Olimpíada de 1996, realizada em Atlanta, nos Estados Unidos.

“Eu sabia cada nota de cor e imitava as séries, girando por toda a casa, esbarrando em móveis e derrubando coisas”, lembrou. “Uma das melhores coisas de ser criança é a crença de que tudo é possível e que nenhum sonho é grande demais”.

Com declaração de amor à ginástica, Alexandra Raisman anuncia aposentadoria
Alexandra Raisman foi a primeira ginasta norte-americana campeã olímpica no solo. Foto: Michael Regan/Getty Images

Raisman também refletiu se teria dito a jovem Aly Raisman sobre as adversidades que enfrentaria em sua longa carreira desportiva. Ela foi uma das centenas de mulheres abusadas pelo ex-médico da seleção americana de ginástica, Larry Nassar.

“Eu me pergunto se eu teria dito a ela que a vida é feita de altos e baixos e que há pessoas no esporte que não conseguirão proteger ela e suas colegas de equipe. Eu me certificaria de que ela soubesse que passaria muita coisa e que ficaria bem”.

Ela encerrou a postagem dizendo que “quando criança, achava que o mais importante era competir numa Olimpíada, mas que aprendeu que o amor pela ginástica é o que realmente importa”.

“É esse amor que alimentou meus sonhos olímpicos, e é esse amor que agora me inspira a fazer todo o possível para tornar o esporte mais seguro para todas as crianças que irão assistir as ginastas em Tóquio, sonhando em um dia chegar lá”, escreveu ela.

Australian Open se defende e diz que “prioridade é a saúde dos atletas”

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Australian Open se defende e diz que
Craig Tiçeuy em entrevista coletiva, nesta quinta-feira (16), em Melbourne

Melbourne, Austrália – Depois de muitas reclamações, principalmente dos tenistas que estiveram em ação na última terça-feira (14), a direção do Australian Open veio à público para se defender. O diretor do torneio Craig Tiley defendeu sua decisão de começar o qualificatório na terça, quando Melbourne estava coberta de fumaça.

Na noite desta quinta (16), horário de Melbourne, ele explicou que os organizadores determinaram que os jogos só seriam interrompidos se a medida da qualidade do ar excedesse a marcação 200 microgramas por metro cúbico de ar. Tiley também falou que qualidade do ar estava abaixo do limite e que consultaram as autoridades competentes.

Contudo, o diretor admitiu que os jogadores não receberam informações detalhadas sobre as medidas nas quais o ar seria considerado seguro para jogar, já que os organizadores do torneio não queriam tornar uma questão complexa ainda mais confusa para os participantes.

Qualidade do ar prejudica tenistas e coloca em xeque organização do Australian Open
Entrada do Rod Laver Arena, local das disputas do AO, com a cidade envolta em fumaça. Foto: Graham Denholm / Getty Images

“Tomamos uma decisão desde o início de não passar por números porque era uma questão extremamente complexa. Sabíamos o que estávamos fazendo. Convidamos os jogadores a entrar a qualquer momento para conversar “, disse Tiley.

O principal responsável pelo Australian Open reforçou que as decisões foram tomadas com a consulta de especialistas e reforçou a preocupação do torneio com a qualidade do ar.

“Se alguém, a qualquer momento, não estiver se sentindo bem, temos uma equipe médica completa. Temos um especialista em respiração à disposição para lidar com qualquer um desses problemas”, finalizou.

A chave principal da competição começa na próxima segunda-feira (20) e vai até o dia 2 de fevereiro.

Na folga das competições em Lausanne, atletas brasileiros visitam o Museu Olímpico

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Valter França/ COB

Lausanne, Suíça – O Comitê Olímpico Internacional (COI) acredita que a formação do atleta, especialmente dos mais jovens, passa também por uma formação integral como ser humano. E, nesse sentido, aproveitar o momento olímpico para adquirir um pouco mais de conhecimento sobre diversos temas, como prevenção ao doping, é muito importante.

Pensando nisso, o Time Brasil aproveitou a quarta-feira (15) para levar os atletas que estão em Lausanne ao Museu Olímpico. Taynara da Silva, que disputou o biatlo e agora se prepara para competir no esqui cross country, Michael Velve e Vitor Melo, do curling, viveram a experiência de mergulhar na história do esporte olímpico.

Os três terminaram a visitação encantados com a história do Movimento Olímpico e com a parte interativa do museu.

“É uma sensação incrível estar aqui na cidade para participar da Olimpíada da juventude, poder visitar o museu do movimento olímpico e saber que, de alguma forma, você faz parte disso. Vou guardar essa experiência para sempre”, diz Vitor.

“Dá um orgulho ver a história do evento que você está participando. Nós jogamos curling e pudemos conhecer um pouco mais de como foi disputado o nosso esporte em outras edições dos Jogos. Foi bem legal também saber mais sobre o espírito olímpico”, conta Michael.

“Adorei ver como os meus esportes evoluíram. Ainda não consigo acreditar que alguém conseguia andar direito com aqueles esquis de madeira e aqueles sapatos”, completa Taynara. Ela brincou na parede com luzes que testam o tempo de reação e também no simulador de esqui.

Com um acervo de mais de 10 mil peças, o museu, inaugurado em 1993, é o maior arquivo do mundo sobre os Jogos Olímpicos e um dos principais pontos turísticos da cidade de Lausanne, atraindo cerca de 250 mil pessoas por ano. O museu fica junto ao Lago Léman e está rodeado por um parque com numerosas obras de arte tendo o esporte como tema.

A entrada do Museu Olímpico, em Lausanne, na Suíça. Foto: IOC

“O que mais gostei foi ver a evolução de cada esporte dentro dos Jogos Olímpicos e saber mais sobre os valores olímpicos. Com certeza, saio daqui ainda mais honrado em representar o Brasil”, fala Vitor.

“Uma coisa que eu gostei muito foi ver como o mundo estava em cada edição dos Jogos Olímpicos e ver como o esporte evoluiu junto com a própria Humanidade”, complementa Michael.

Inaugurado em 23 de junho de 1993, no Dia Olímpico, durante a gestão do espanhol Juan Antonio Samaranch, foi eleito Museu Europeu do Ano em 1995 e é o segundo mais visitado da Suíça.

“Os Jogos da Juventude incentivam esse tipo de ação cultural. Os jovens atletas viram muita coisa nova e não tenho dúvidas de que vão levar para sempre tudo o que foi vivido por outros atletas e o que isso representa pro Movimento Olímpico”, finaliza Matheus Figueiredo, chefe da Missão em Lausanne 2020.

Número 1 do mundo nas duplas, tenista colombiano é flagrado em exame antidoping

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Robert Farah em entrevista coletiva. Foto: Divulgação
Robert Farah em entrevista coletiva. Foto: Divulgação

Cáli, Colômbia – Depois de alegar “motivos pessoais” para justificar sua ausência no Australian Open, o colombiano Roberto Farah abriu o jogo na terça-feira (15). Líder do ranking mundial de tênis nas duplas, ao lado de Juan Cabal, Farah testou positivo para a substância proibida boldenona.

A boldenona é uma substância anabolizante que aumenta a retenção de nitrogênio, a síntese de proteína e estimula a liberação de eritropoietina, outra substância banida, nos rins.

O comunicado foi feito pela Federação Internacional de Tênis (ITF), que constatou a presença da droga após um controle antidoping realizado em 17 de outubro de 2019 em Cáli, Colômbia.

Roberto Farah, de 32 anos, nega que tenha feito uso da substância e diz que realizou mais de 15 testes antidoping ano passado, todos com resultados negativos.

“Estou vivendo o momento mais tristes de minha vida e o mais triste, sem dúvida, da minha carreira esportiva”, escreveu Farah no Twitter.

“Estamos analisando os próximos passos para provar que nunca utilizei qualquer produto que atente contra o jogo limpo e a ética que caracteriza o esporte, especialmente o tênis”, assegurou.

Farah afirma que a presença de boldenona em seu corpo poderia ser devido ao consumo de carne bovina. O tenista disse “estar tranquilo e confiante com os resultados do processo”.

“Trabalharei firme para voltar o mais rápido possível às quadras”, concluiu.

Em seu currículo esportivo, Robert Farah ostenta dois ouros nos Jogos Pan-americanos de Guadalajara (2011), em simples e em duplas, e dois títulos na chave de duplas de Grand Slam, ambos ao lado de Juan Sebastián Cabal, em Wimbledon e no US Open.