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Thiago Monteiro joga quatro tiebreaks, mas é eliminado na estreia do Australian Open

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Thiago Monteiro joga quatro tiebreaks, mas é eliminado na estreia do Australian Open
Monteiro ainda buscou forçar um quinto set, mas não resistiu. Foto: © Getty Images

Melbourne, Austrália – Diante de um dos melhores sacadores do circuito, Thiago Monteiro fez um bom jogo contra o norte-americano John Isner, mas foi eliminado ainda na rodada de estreia do Australian Open. O número 1 do Brasil e 86 do mundo disputou quatro tiebreaks e foi superado com parciais de 6/7 (5-7), 7/6 (7-4), 7/6 (9-7) e 7/6 (7-5) em 3h30 de partida.

O equilíbrio da partida foi tamanho que os dois jogadores terminaram com o mesmo número de pontos, 157 para cada um. Isner disparou 46 aces contra 18 de Monteiro e liderou a contagem de winners por 89 a 68, além de cometer 33 erros contra 20 do brasileiro. Monteiro salvou os dois break points que enfrentou, mas não aproveitou nenhuma de suas três chances de quebra.

Logo depois do primeiro Grand Slam de 2020, Monteiro jogará mais quatro torneios no saibro sul-americano. A série começa na Argentina, com os ATPs de Córdoba e Buenos Aires, seguidos pelo Rio Open e pelo novo ATP de Santiago. Já Isner enfrentará o chileno vindo do quali Alejandro Tabilo na próxima rodada do Grand Slam australiano.

Partida não teve nenhuma quebra de serviço

Desde os primeiros games, Monteiro já cumpria a cartilha ideal para enfrentar um grande sacador como John Isner. Ciente de que teria poucas oportunidades nos games de saque de seu adversário, o brasileiro teve bom aproveitamento com o primeiro serviço e não vinha sendo tão ameaçado. Assim, a partida se manteve sempre equilibrada.

O primeiro set teve apenas um break point, salvo por Monteiro no importante oitavo game. O cearense só havia cedido cinco pontos em seus games de saque antes do tiebreak. Durante o game-desempate, o número 1 do Brasil esteve por duas vezes em vantagem, mas Isner sempre reagia. Mas no momento em que o norte-americano precisou do segundo saque, Monteiro colocou a devolução em quadra e explorou uma subida do rival à rede para vencer o set inicial.

Ainda no começo da partida, Monteiro chegou a pedir atendimento do fisioterapeuta para o cotovelo esquerdo. A parcial seguinte também foi inteiramente sem quebras. O canhoto de Fortaleza sequer enfrentou chances de quebra, mas perdeu uma grande chance quando vencia por 5/4. Isner conseguiu salvar dois set points, um deles com uma bola que tocou na fita e que Monteiro teve a chance de tentar a passada. Em novo tiebreak, o norte-americano foi superior desde o princípio.

No terceiro set, Thiago Monteiro teve uma chance de quebra quando o placar estava empatado por 2/2, mas não aproveitou. O cearense salvou um break point no oitavo game. Já no tiebreak, com amplo domínio dos sacadores, um backhand para fora do brasileiro custou caro. Isner chegou a salvar um set point com ótimo saque no meio. A quarta parcial não teve um break point sequer, Monteiro chegou a liderar o tiebreak por 3-1, mas Isner encaixou boas devoluções e conseguiu reagir.

Para Shinzo Abe, premiê do Japão, Tóquio 2020 marcará “uma nova era” no país

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Shinzo Abe, premiê do Japão, destaca a importância da Olimpíada de Tóquio 2020
Shinzo Abe em discurso sobre a importância da Olimpíada de 2020, em Tóquio. Foto: © Reuters

Tóquio, Japão – O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, usou seu discurso anual na legislatura do país, no último domingo (20), para expressar todo seu entusiasmo com os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, que começam oficialmente em 24 de julho.

Abe comparou Tóquio 2020 com a Olimpíada de 1964, também em Tóquio, que marcou o ressurgimento do país no cenário mundial após a devastação da Segunda Guerra Mundial. O premiê disse que os Jogos deste ano terão um efeito semelhante sobre uma nação que “esteve adormecida após um longo período de estagnação econômica”.

“Isso reunirá todo o povo do Japão para avançar juntos em uma nova era”.

O japonês de 65 anos, e peça fundamental na campanha que levou os Jogos ao Japão, destacou também a importância histórica da Olimpíada de 1964.

“Foi a primeira Olimpíada transmitida ao vivo. Com o mundo inteiro assistindo, o corredor final entrou no Estádio Nacional com a tocha olímpica na mão”, disse Abe.

“Era um jovem de 19 anos de Hiroshima, nascido no dia em que a bomba atômica caiu, e sua corrida mostrou que a nossa nação havia se recuperado completamente dos bombardeios e, cheia de confiança e orgulho, proclamava ao mundo que o Japão estava embarcando em uma era de rápido crescimento”.

Shinzo Abe, premiê do Japão, destaca a importância da Olimpíada de Tóquio 2020
Yoshinori Sakai, último corredor no revezamento da tocha olímpica de 1964. Foto: © The Asahi Shimbun/Getty Images

Com um discurso marcado pelo entusiasmo e a irreverência, Abe referenciou a Olimpíada e Paralimpíada de 2020 mais de 12 vezes.

O primeiro-ministro também falou sobre a importância dos eventos na reconstrução de áreas afetadas pelo tsunami de 2011. Entre as ações mais notáveis, está o início do revezamento da tocha olímpica em solo nacional, que começará no complexo esportivo J-Village, em Fukushima, a 20 km da usina nuclear atingida pelo tsunami.

“Este lugar, que foi o centro de operações para responder a Fukushima, agora está se tornando uma meca do futebol para nossa nação, transbordando de rostos sorridentes de crianças”, disse ele.

Os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 estão programados para ocorrer entre 24 de julho e 9 de agosto, seguidos pelos Jogos Paralímpicos, entre 25 de agosto e 9 de setembro.

Em clima de despedida, Caroline Wozniacki quer ‘aproveitar cada momento’ do Australian Open

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Em clima de despedida, Caroline Wozniacki quer 'aproveitar cada momento'
Wozniacki abraça a norte-americana Ahn, após vitória na estreia do Australian Open. Foto: © Getty Images

Melbourne, Austrália – O Australian Open de 2020 é o último torneio da carreira profissional de Caroline Wozniacki. Campeã da competição há dois anos e ex-número 1 do mundo, a dinamarquesa estreou com vitória em Melbourne, mas conta que um dos principais desafios tem sido controlar as emoções em quadra.

“Fico feliz por ter vencido minha primeira partida aqui”, disse Wozniacki após a vitória por 6/1 e 6/3 sobre a norte-americana Kristie Ahn nesta segunda-feira. “É sempre complicado, especialmente sabendo que é o meu último torneio. Há muitas emoções, mas tentei deixar tudo sob controle e penso que fiz isso muito bem hoje”.

Em clima de despedida, Caroline Wozniacki quer ‘aproveitar cada momento’
Wozniacki ergue o troféu do Australian Open, quando conquistou o título em 2018. Foto: © Eurosport

“Acho que estou realmente tentando aproveitar cada momento”, acrescenta a jogadora de 29 anos, que aparece atualmente no 36º lugar do ranking mundial. “Você nunca sabe quando vai acabar. Ainda faltam duas semanas. Mas a cada partida que eu fizer, vou dar tudo o que tenho, porque pode ser a última”.

Wozniacki agora espera pela vencedora da partida entre a ucraniana Dayana Yastremska, jovem de 19 anos e número 21 do mundo, ou a eslovena Kaja Juvan, também de 19 anos, mas apenas 127ª colocada. A dinamarquesa só enfrentou Yastremska, para quem perdeu em Cincinnati no ano passado. “Eu enfrentei a Yastremska uma vez. Ela joga muito rápido, tenta pegar na bola mais cedo. Nunca joguei com a outra menina antes. Mas vou ter que estudar um pouco sobre as duas”.

Wozniacki e Kvitova também estreiam com vitória no Australian Open

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Wozniacki e Kvitova também estreiam com vitória no Australian Open
A dinamarquesa Caroline Wozniacki estreou com vitória em seu último Grand Slam. Foto: © Getty Images

Melbourne, Austrália – Com a aposentadoria marcada para depois do Australian Open, a dinamarquesa Caroline Wozniacki começou sua campanha no torneio com uma firme vitória. Nesta segunda-feira, ela derrotou a norte-americana Kristie Ahn, de 27 anos e atual 92 do mundo, em sets diretos, com parciais de 6/1 e 6/3, depois de 1h25 de jogo.

Campeã do torneio em 2018, Wozniacki mostrou mais uma vez a boa e velha consistência, anotou apenas 7 winners e cometeu só 11 erros não forçados. Na segunda rodada, ela terá pela frente quem passar do confronto entre a ucraniana Dayana Yastremska, cabeça de chave 25, e a quali eslovena Kaja Juvan.

Quem também seguiu adiante no torneio foi a tcheca Petra Kvitova, que arrasou a compatriota Katerina Siniakova em apenas 51 minutos, cedendo apenas um game na vitória com parciais de 6/1 e 6/0. Sétima favorita, a canhota de Bilovec vai encarar agora a espanhola Paula Badosa, primeira vencedora do dia em Melbourne.

Kvitova apostou no bom saque e na agressividade para dominar seu primeiro jogo no Grand Slam australiano. Ela obteve 16 bolas vencedoras, cometeu 12 erros não forçados e venceu 79% dos pontos de serviço, seis deles em aces.

A russa Ekaterina Alexandrova foi outra que fez valer o favoritismo na estreia, precisando de três sets para derrubar a suíça Jil Teichmann com o placar final de 6/4, 4/6 e 6/2. A próxima oponente da 25ª mais bem cotada em Melbourne será a quali tcheca Barbora Krejcikova, responsável pela eliminação da estoniana Kaia Kanepi com 7/6 (7-3), 2/6 e 6/3.

Brasil estreia com vitória sobre o Peru no pré-olímpico masculino de futebol

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Brasil estreia com vitória sobre o Peru no pré-olímpico masculino de futebol
Antony (11) e Paulinho (7) comemoram o gol que deu a vitória ao Brasil. Foto: © Lucas Figueiredo/CBF

Armênia, Colômbia – A seleção brasileira masculina de futebol sub-23 iniciou com vitória sua jornada em busca de uma vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Na noite do último domingo (19), o time do técnico André Jardine venceu o Peru por 1 a 0, em partida realizada no Estádio Centenário de Armênia, na Colômbia.

Paulo Henrique Sampaio Filho, o Paulinho, foi o autor do gol que deu a vitória ao Brasil, aos 43 minutos do primeiro tempo. A seleção olímpica volta a campo na próxima quarta-feira (22) e medirá forças com o Uruguai. A partida será às 22h30, horário de Brasília.

O Brasil, sete vezes campeão do pré-olímpico sul-americano de futebol masculino, está no grupo B, que tem ainda Bolívia e Paraguai. Os dois primeiros colocados desta primeira etapa se classificam para o quadrangular final, que definirá as duas seleções classificadas para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

Brasil estreia com vitória sobre o Peru no pré-olímpico masculino de futebol
Seleção brasileira no pré-olímpico masculino de futebol. Foto: CBF

O Brasil dominou o jogo durante toda a etapa inicial, com a primeira finalização brasileira ocorrendo logo aos 11 minutos. Na sequência, depois de boa troca de passes, Bruno Guimarães cruzou com perigo, mas o goleiro Sólis fez boa intervenção. Aos 15, Paulinho fez grande jogada pela esquerda, tocou para o meio e Yuri Alberto chegou chutando forte por cima da meta peruana. Três minutos depois, o capitão Bruno Guimarães teve nova chance e mais uma vez Sólis salvou os adversários.

Sem diminuir o ritmo, o Brasil seguiu pressionando. Antony, aos 34, arriscou de fora da área e também parou no arqueiro peruano. Até que, já na marca dos 42, Paulinho, enfim fez valer a pressão verde e amarela. Bruno Guimarães deu belo passe em profundidade para o atacante, que quase sem ângulo, mandou para o fundo das redes: 1 a 0. Nos acréscimos do primeiro tempo, Robson Bambu achou Antony dentro da área, o camisa 11 bateu rasteiro e quase ampliou o marcador para a Seleção Brasileira.

Na volta do intervalo, a equipe peruana ensaiou uma reação em finalizações de Celi, Fuentes e Olivares, mas esbarrou tanto em Ivan quanto na falta de pontaria. Aos poucos, o Brasil retomou a posse de bola e passou a cadenciar o ritmo do jogo. Paulinho e Bruno Guimarães assustaram para a Canarinho. Nos minutos finais do confronto, os peruanos foram para cima em busca do empate, mas a Seleção Brasileira soube se defender para garantir a primeira vitória no pré-olímpico.

Sem dificuldades, Roger Federer bate Steve Johnson e avança no Australian Open

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Sem dificuldades, Roger Federer bate Steve Johnson e avança no Australian Open
Roger Federer não deu chances ao adversário. Foto: Getty Images

Melbourne, Austrália – O suíço Roger Federer não teve grande dificuldade para vencer seu primeiro jogo na temporada. Começando 2020 direto no Australian Open, o atual número 3 do mundo encontrou pouca resistência do norte-americano Steve Johnson, que assim como nos outros dois embates anteriores, acabou o derrotado em sets diretos, com placar de 6/3, 6/2 e 6/2, após 1h22 de jogo.

Ao entrar em quadra nesta segunda-feira (20), o tenista da Basileia quebrou o recorde do australiano Lleyton Hewitt e se tornou o tenista com mais participações na competição, com 21 aparições. E assim como fez nas outras 20, também passou pela primeira rodada. Depois dele, a melhor marca é de 14 segundas rodadas seguidas de Tomas Berdych, Wayne Ferreira e Stan Wawrinka.

O próximo adversário de Federer no Melbourne Park sairá da partida entre o francês Quentin Halys, vindo do quali, e o sérvio Filip Krajinovic, que estavam em ação na quadra 22 quando veio a chuva que paralisou a rodada. Apenas os jogos nos três principais palcos da competição, que contam com teto retrátil, seguiram normalmente.

Disputando um Grand Slam pela 79ª vez, o suíço não perde em uma estreia desde a queda na primeira rodada de Roland Garros em 2003. No Australian Open, ele nunca caiu frente um adversário com ranking pior do que o 54º colocado Arnaud Clement, seu algoz na terceira rodada de 2000. Federer manteve as escritas vivas contra um Johnson que não o incomodou em momento algum.

A primeira quebra da partida veio logo no segundo game, com Federer abrindo 3/0 após salvar um break-point. Ele administrou vantagem até o fim e marcou 1 a 0 sem dificuldade. O segundo set foi ainda mais tranquilo, com o suíço vencendo os quatro primeiros games e seguindo na frente até o fim. Um break logo na abertura da terceira parcial, deixou o tenista da Basileia com um pé na segunda rodada.

Afiado nos serviços, Federer terminou a partida com 10 aces e aproveitamento de 80%, não sofrendo uma quebra sequer. Ele ainda anotou mais uma quebra no terceiro set antes de sacramentar o triunfo sobre Johnson, fechando o embate com 30 bolas vencedoras e 13 erros não forçados contra 14 winners e 15 erros do norte-americano.

Em estreia arrasadora, Serena Williams aplica pneu e elimina russa em 58 minutos

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Melbourne, Austrália – Logo em sua estreia no Australian Open, a norte-americana Serena Williams mostrou porquê é considerada a favorita nas casas de aposta. A cabeça de chave número 8 largou com tudo na competição e despachou a jovem russa Anastasia Potapova em sets diretos, com parciais de 6/0 e 6/3, em apenas 58 minutos.

Serena foi arrasadora e não deu chances à rival de apenas 18 anos, que venceu apenas nove pontos no primeiro set e levou um ‘pneu’ da ex-número 1 do mundo em somente 19 minutos. Contudo, o duelo se equilibrou na segunda parcial, quando Potapova entrou na partida, sendo mais agressiva e buscando mais o jogo.

O número de erros não forçados da norte-americana também ajudou a colocar a rival em melhores condições, saltando de apenas 3 na primeira parcial para 13 na segunda. Potapova chegou a ter uma quebra de frente, sacando em 2/1, mas não sustentou a vantagem por muito tempo. Serena devolveu o break logo em seguida e ainda anotou mais um no oitavo game para selar a vitória.

Na segunda rodada, a caçula das irmãs Williams medirá forças com a vencedora do duelo envolvendo a convidada sul-coreana Na-Lae Han e a eslovena Tamara Zidansek. Serena nunca jogou contra nenhuma das duas possíveis rivais.

Atual campeã, Naomi Osaka estreia com vitória no Australian Open

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Atual campeã, Naomi Osaka estreia com vitória no Australian Open
Naomi Osaka durante a final do AUS Open de 2019. Foto: © Reuters

Melbourne, Austrália – Atual campeã do Australian Open, a japonesa Naomi Osaka começou bem sua defesa de título no primeiro Grand Slam do ano. Na noite deste domingo (19), manhã de segunda-feira (20) na Austrália, ela derrotou a tcheca Marie Bouzkova por 2 a 0, parciais de 6/2 e 6/4, em 1h29 de jogo, na Rod Laver Arena.

Agora, a atual quarta colocada no ranking mundial da Associação Feminina de Tênis (WTA) medirá forças com a chinesa Zheng Saisai, 42ª, que derrotou a russa Anna Kalinskaya, 79ª, também por 2 a 0, parciais de 6/3 e 6/2.

As estatísticas da partida não deixam dúvidas sobre a dominação da japonesa. Ao todo, foram 64 pontos marcados, dos quais sete foram convertidos por meio de seu saque, que chegou a atingir a velocidade de 189 km/h. Bouzkova, por sua vez, marcou 49 vezes e apenas um ace.

Ainda em quadra, logo após a partida, Osaka agradeceu o carinho do público e comentou que “foi muito difícil manter o controle” de seus nervos.

“Jogar com alguém que você nunca enfrentou, em um Grand Slam, nunca é fácil”, acrescentou.

A partida de Osaka e Saisai ainda não tem horário nem quadra definidos, mas será na próxima terça-feira (21).

Pavel Kolobkov, ministro do Esporte da Rússia, renuncia

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Pavel Kolobkov, ministro do Esporte da Rússia, renuncia
Pavel Kolobkov serviu como ministro do Esporte da Rússia desde 2016. Foto: © Tass

Moscou, Rússia – O ministro do esporte da Rússia, Pavel Kolobkov, renunciou ao cargo junto com o resto do governo, após o discurso anual do presidente Vladimir Putin na última quarta-feira (15).

Kolobkov, que ocupa o cargo desde outubro de 2016, no entanto, ficará à frente da pasta até que o novo governo seja formado. Ainda não está claro quem assumirá o cargo, mas é fato que seu sucessor terá de lidar ainda com as questões relacionadas ao escândalo de doping russo.

Ex-esgrimista e campeão olímpico em 2000, Pavel Kolobkov insiste continuamente que a Rússia não cometeu nenhuma irregularidade e que o país fará de tudo para resolver as sanções que pesam sobre ele.

O conjunto de proibições inclui a exclusão da bandeira russa em grandes eventos esportivos, incluindo a Copa do Mundo de futebol e os Jogos Olímpicos, e o impedimento de sediar eventos esportivos internacionais.

Renúncia do gabinete russo

Pavel Kolobkov, ministro do Esporte da Rússia, renuncia
Kolobkov em reunião com Putin e o primeiro ministro da Rússia, Dmitri Medvedev, em outubro de 2016. Foto: © Kremelin

Durante seu discurso anual sobre o estado da nação, Putin anunciou que planeja realizar uma série de reformas constitucionais que, na prática, transferiria poderes da Presidência para o Parlamento russo.

Algumas horas depois, Dmitri Medvedev, primeiro ministro do país, anunciou sua renúncia pela televisão estatal, em uma transmissão feita ao lado de Putin.

“Essas medidas vão trazer mudanças substanciais não apenas a uma série de artigos da Constituição, mas também ao equilíbrio de poder do Estado, o poder do Executivo, do Legislativo e do Judiciário”, afirmou o premiê.

“Nesse contexto, o governo em sua forma atual renuncia”, completou.

Mikhail Mishustin, ex-diretor do serviço fiscal da Rússia, assumirá o lugar de Medvedev como presidente do governo. Ele deverá anunciar os novos integrantes do governo até o final do mês.

Daniil Medvedev: ‘Boa campanha é ganhar o Australian Open’

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Melbourne, Austrália – O título e mais nada é o audacioso objetivo do russo Daniil Medvedev, o quarto do ranking mundial e considerado o único que pode evitar nova conquista do chamado Big 3 no primeiro Grand Slam da temporada 2020.

Em entrevista ao site da ATP, ele foi direto: “Uma boa campanha no Australian Open para mim é ganhar. Mas é claro que tudo dependerá de quem você vai jogar ou perder. Chegar nas quartas de final me deixaria feliz. Minha meta num torneio tão grande é ir passo a passo. Mas jogo para ganhar todo torneio que entro”.

Há um ano, Medvedev chegou a Melbourne como o 19º do ranking e um título de nível 500 no currículo. A situação mudou radicalmente. Conquistou dois Masters no ano passado sobre pisos velozes e foi finalista do US Open, tendo atingido por duas vezes o quarto lugar do ranking. Além disso, derrotou o então líder do ranking Novak Djokovic em dois duelos.

Com os resultados e vitórias que tem alcançado, Medvedev se vê cada vez mais próximo dos grandes. Ele ainda não derrotou Rafael Nadal ou Roger Federer, mas tem vitórias também sobre Dominic Thiem, Stefanos Tsitsipas e Alexander Zverev.

“Quanto mais você os enfrenta, mais consegue fazer comparações. No duelo contra Novak na ATP Cup, consegui reagir e quase ganhei. Senti que fiquei muito perto disso e jogos assim dão muita confiança”.

Daniil Medvedev: ‘Boa campanha é ganhar o Australian Open’
Daniil e Novak Djokovic em 2019. Foto: Divulgação/Internet

O russo conhece a cada dia o sucesso que tem alcançado. “Acho que é normal você ser reconhecido em público quando está num esporte popular, mas em Nova York precisei usar boné e óculos escuros e ainda assim as pessoas me reconheciam na rua. Eu ficava espantado, porque me olhava no espelho e nem eu me reconhecia”, brinca ele.

“Perdi um jogo duro para Nadal no Finals, quando tive 5/1 no terceiro, um match-point e ainda perdi. Fica a sensação de que você vai ficar com isso na cabeça por anos, mas aí logo chega outro torneio e sua cabeça já está na ATP Cup ou no Australian Open. Acho que é até mais duro ganhar um Masters e ter que jogar um torneio na segunda-feira. Parece que ninguém se importa com o título que você acabou de ganhar”.

Por enquanto, Medvedev diz que quer pensar somente na estreia do Australian Open diante do norte-americano Frances Tiafoe, a quem derrotou em Washington no ano passado. “É um jogo duro, ele foi quartas de final aqui no ano passado. Espero jogar um bom tênis e ter minhas chances”.

Apesar de todo o sucesso, ele garante que tenta manter uma vida normal fora das quadras. “Continuo sendo a mesma pessoa, mantenho os mesmos amigos, minha família, nada mudou. Ainda jogo PlayStation, gosto de assistir a seriados, ir no cinema, sair para jantar. Isso mantém você normal”.